Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Internacional

Liberdade

Senado do Chile aprova projeto que descriminaliza o aborto em três casos

Lei tem o objetivo de despenalizar o aborto quando há risco de vida materna, inviabilidade do feto e estupro

26.jul.2017 às 14h04
El mostrador
O projeto de descriminalização, apresentado por Michelle Bachelet, presidenta do Chile, será encaminhado à Câmara de Deputados

O projeto de descriminalização, apresentado por Michelle Bachelet, presidenta do Chile, será encaminhado à Câmara de Deputados - O projeto de descriminalização, apresentado por Michelle Bachelet, presidenta do Chile, será encaminhado à Câmara de Deputados

O Senado do Chile aprovou, na última quarta-feira (19), a descriminalização da interrupção da gravidez em três casos: risco de vida materna, inviabilidade do feto e estupro.

Depois da votação, a alegria dominou o plenário onde estavam presentes organizações que apoiam o projeto. No mesmo momento, os presentes contrários à iniciativa, incluindo a representante do Observatório Legislativo Cristão, Marcela Aranda – que esteve presente durante a votação -, já haviam se retirado.

Claudia Dides, diretora da organização pró-direitos reprodutivos das mulheres Miles, comentou, emocionada, que "este é um dia histórico, um grande avanço na proteção dos direitos humanos das mulheres chilenas. É uma grande contribuição à história do nosso país. Crianças, adolescentes e mulheres despertarão felizes amanhã, sentindo-se seguras por saber que, diante destes três casos, poderão decidir sobre o seu corpo".

E acrescentou: "Não foi uma luta não só dos últimos três anos, mas uma luta de mulheres, de muitas organizações e de muitas feministas nos últimos 28 anos".

Desde o início da discussão, grupos evangélicos autodenominados "pró-vida" dividiram as cadeiras do plenário com organizações pró-direitos reprodutivos das mulheres, inicialmente de maneira muito respeitosa.

No entanto, quando a senadora Lily Pérez votou a favor do primeiro caso, aprovado com 20 votos favoráveis e 14 contrários, logo depois de ter afirmado, dois dias antes, que apoiava a iniciativa de Andrés Zaldívar, presidente do Senado, que buscava estabelecer que a interrupção da gravidez nos casos de "perigo da vida materna" não constitui um "aborto" no Código Sanitário, o que foi rechaçado, passaram a ouvir as orações em repúdio ao projeto, o que levou ao esvaziamento do plenário e uma breve interrupção na discussão.

Depois deste primeiro incidente, a confusão voltou a se repetir durante a intervenção do senador do partido de direita União Democrática Independente (UDI), quando participantes a favor do projeto começaram a gritar "nós parimos, nós decidimos", gerando a evacuação do plenário e a suspensão da sessão.

Ao retomar a votação, foi aprovado o aborto em caso de inviabilidade fetal, que permite que a mulher possa interromper a gravidez caso o embrião possua uma alteração estrutural congênita ou genética que impeça a sua sobrevivência fora do ventre da mãe.

Durante a discussão deste ponto, a oposição, em especial o senador Alberto Espina, insistiu que não existe uma lista de doenças intrauterinas determinadas que se encaixem na interrupção de gravidez por este motivo, o que, segundo ele, poderia ser útil para que algumas mulheres consigam realizar um aborto mesmo quando o feto não possua uma doença vital.

Durante a discussão e votação do terceiro caso, o mais polêmico entre os três, estupro, que foi aprovado por 18 votos a favor e 16 contra, o senador Espina foi questionado novamente, por ter rechaçado a proposta com o argumento de que "para uma mulher de 18 anos, a lei estabelece que ela não é obrigada a denunciar um estupro comum, um estupro normal, quero dizer, dramático, mas dentro da legislação", disse, incomodando a muitas das mulheres presentes por utilizar termos como "estupro comum"e "normal".

Entre os democratas cristãos, o senador Patricio Walker declarou que votava contra esta proposta porque "não se pode desfazer da vida de um terceiro quando esta vida é viável". Na mesma linha de pensamento, o senador Andrés Zaldívar indicou que não aceitava "o aborto em caso de estupro para não tirar a vida deste ser que está para nascer".

Por outro lado, o senador Fúlvio Rossi explicou que votou a favor do aborto em caso de estupro porque acredita "nas mulheres que denunciam" e que é um "direito legítimo" decidir interromper uma gravidez fruto de um estupro.

"O Estado não pode punir uma mulher que já sofreu bastante. A obrigação de prosseguir com um gravidez neste caso é uma forma de tortura", afirmou.

Entenda quais são os três casos em que o aborto é permitido e os requisitos para interromper a gravidez

Primeiro caso: risco da vida materna

O texto do projeto define que neste caso "de acordo com a decisão da mulher, a interrupção da gravidez é autorizada quando: a mulher apresente risco de vida, de tal maneira que a interrupção da gravidez evite maiores perigos para a sua vida".

Para realizar a interrupção da gravidez neste caso, é necessário um diagnóstico médico.

Segundo caso: inviabilidade do feto

O texto do projeto apresenta que "de acordo com a decisão da mulher, a interrupção da gravidez é autorizada quando o embrião ou o feto apresente uma patologia congênita adquirida ou genética, incompatível com vida extrauterina independente, em todos os casos em que apresentem um caráter letal".

Para realizar a intervenção médica, é necessário, previamente e por escrito, dois diagnósticos similares apresentados por médicos especialistas.

Terceiro caso: estupro

O texto do último caso votado indica que: "de acordo com a decisão da mulher, a interrupção da gravidez está autorizada quando resultado de um estupro (…)". Neste caso, se estabelece um prazo para a interrupção da gravidez: no caso de mulheres acima dos 14 anos, estas poderão realizar a interrupção até as doze semanas de gestação, enquanto para as mulheres menores de 14 nos, este prazo se estende às 14 semanas.

Para realizar a intervenção médica, é necessário que uma equipe médica, formada especialmente para atuar nestes casos, confirme as circunstâncias dos fatos que constituem o caso e o período de gestação, e informe estas circunstâncias por escrito à mulher ou ao seu representante legal, e ao responsável pelo hospital ou clínica em que será realizada a intervenção.

O projeto que legaliza o aborto nestes três casos, que foi apresentado pela Presidenta Michelle Bachelet em janeiro de 2015, deve passar à votação na Câmara dos Deputados, que deverá votar a aprovação ou o rechaço das mudanças introduzidas pelo Senado.

Editado por: Camila Rodrigues da Silva| Tradução: Luiza Mançano

Artigo original publicado em El mostrador.

loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

ARTIGO

Pepe Mujica e a leveza subversiva de um outro mundo possível

POVO NA RUA

Movimentos pressionam por moradia e apoio ao campo em ato unificado nas ruas de Porto Alegre nesta quinta (15)

VIOLÊNCIA

Governo federal se reúne em Brasília para discutir despejo na favela do Moinho

São Paulo

Na favela do Moinho, cresce apelo a Lula por fim de violência policial do governo Tarcísio

Artigo

Poderá a IA ser programada com ética?

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.