Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

Editorial

O que eu posso fazer contra os retrocessos?

O povo brasileiro não é passivo

02.ago.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Belo Horizonte (MG)
Redação
Indígenas, negros, mulheres, operários, trabalhadores de rua, LGBTs, e tantos outros seguem em luta histórica por seus direitos

Indígenas, negros, mulheres, operários, trabalhadores de rua, LGBTs, e tantos outros seguem em luta histórica por seus direitos - Mídia Ninja

A sequência de porradas na cara do povo não para: uma presidenta eleita por voto popular foi afastada sem cometer crime, um novo governo começa, com a promessa de arrumar a economia, gerar empregos e – o que mais? Acabar com a corrupção, claro.

Pouco mais de um ano depois, o Brasil conta com 14 milhões de desempregados, gasolina mais cara, leis trabalhistas no lixo, o sonho da aposentadoria ameaçado, aumento da fome, corte em programas sociais, em saúde, educação e cultura. E sobre a corrupção: precisa falar? Cada dia um escândalo novo, cada dia mais um poderoso do Congresso envolvido em denúncias de cifras milionárias, e cada dia mais sensação de impunidade.

Diante disso tudo, o que fazer? É muito comum ouvir ou essa pergunta ou uma reclamação de que “o povo está muito parado” ou que “a esquerda não sabe dar respostas ágeis”. Aliás, esse tipo de comentário é antigo, e se relaciona com outro, bem conhecido: “o povo brasileiro é  muito pacífico”. Será que é?

Ao longo de toda a história do Brasil, organizaram-se centenas, milhares de focos de resistência. Os indígenas, os negros, as mulheres, os operários, trabalhadores de rua, os e as LGBTs, e tantos outros seguem em luta histórica por seus direitos. É preciso conhecer melhor nossa história para derrubarmos de vez o mito da passividade do brasileiro.

A luta compensa 

Outro mito que é preciso derrubar: “não adianta fazer luta, nada muda mesmo”. Além de extremamente desmobilizadora, essa ideia não corresponde à realidade. Exemplos do contrário não faltam. Quem já participou de uma greve, de uma mobilização na escola, de uma ocupação, sabe que apenas em coletivo é possível pressionar quem tem o poder para conseguir sua reivindicação. E se não fossem as lutas, não teríamos metade dos direitos que temos hoje e sim muito mais medo de denunciar as opressões. 

Assim, em um momento tão tenso de ofensiva contra os direitos conquistados, não podemos esperar que alguém faça a resistência por nós. Vale tudo: parar a produção, piquete, greve, protesto, panfleto, debate. Mas o principal é sempre chamar mais um. É nos unirmos aos outros. Participarmos de mobilizações coletivas. Filiarmo-nos aos sindicatos. Fortalecermos as ferramentas de luta que existem. Se elas estiverem mal das pernas, é preciso ajudar a reconstruí-las. Construir novas. Aproveitar o descontentamento e a indignação das pessoas e discutir as origens e consequências do que acontece. Pensar saídas, como poderia ser. 

É  preciso resistir, cotidiana e coletivamente, ao desmonte de um país pelo qual todos somos responsáveis. 

Editado por: Joana Tavares
Tags: diretas járesistência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Solidariedade em IA

Em Conferência Mundial de IA, China lança centro para governança e defende código aberto

Unidas

Mulheres negras promovem ato político por justiça social em Copacabana

JULHO DAS PRETAS

‘Escrevo pra existir’: Jô Freitas e a literatura que transforma a periferia

Cultura

Atores brasileiros defendem regulamentação de plataformas de streaming

Faísca na pradaria

Premiê Li Qiang critica individualismo tecnológico e defende construção coletiva de conhecimento sobre Inteligência Artificial

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.