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Luta por direitos

É urgente ampliar a consciência de classe para barrar as reformas, diz Jandyra Uehara

Secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT reforça a necessidade de fortalecer o trabalho de base no país

04.ago.2017 às 15h22
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
São Paulo (SP)
Mayara Paixão
Greve Geral em Florianópolis (SC), no dia 15 de março de 2017

Greve Geral em Florianópolis (SC), no dia 15 de março de 2017 - Mídia NINJA

Ampla mobilização nas ruas e dedicação constante ao trabalho de base ao lado da classe trabalhadora são os caminhos centrais para derrotar a retomada da pauta prioritária do governo golpista de Michel Temer (PMDB): a reforma da Previdência, segundo Jandyra Uehara, secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Após a aprovação no plenário da Casa legislativa, na última quarta-feira (2), do relatório que impede a investigação de Michel Temer pelo crime de corrupção passiva no caso envolvendo a JBS, os ministros de Temer já têm deixado claro o objetivo de recolocar a reforma previdenciária em tramitação. 

Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa-Civil, declarou que este será o item número um na agenda do governo e de sua base aliada. "A próxima batalha é a retomada da Reforma da Previdência", disse o peemedebista em entrevista ao Estadão. A base aliada deseja uma aprovação até outubro. Para que seja aprovada, no entanto, a reforma precisa ter o apoio de 308 dos deputados. Com cenário apertado, o presidente golpista conseguiu livrar-se do processo de investigação com um placar de 263 votos contra 227. 

Para Jandyra Uehara, no entanto, a votação apertada não é aval para enfraquecer as mobilizações, que devem pautar um projeto popular para o país e defender os direitos democráticos visando a revogação das reformas impopulares de Temer como compromisso. Além disso, a secretária destaca que é preciso reorientar a luta contra a reforma trabalhista.

Confira a íntegra da entrevista:

Brasil de Fato — Gostaria que você começasse fazendo uma avaliação do fato de reforma da Previdência ser retomada na agenda de prioridades como pauta número um do governo Temer…

Jandyra Uehara — Era totalmente previsível que, se o Temer se livrasse da investigação, esse seria o próximo passo. O que une o grande capital, a direita e a mídia é a aprovação dessas "contra-reformas" para eles completarem um serviço de retirada de direitos da classe trabalhadora e do povo. [Temer] precisa responder àqueles que o deixaram lá. O capital e o mercado financeiro estão fazendo pressão sobre isso, afinal, a destruição da previdência é o caminho para os bancos lucrarem com a previdência privada. É a prioridade do mercado financeiro.

Mas essa questão não é tão simples assim. Os deputados que voltaram para a manutenção do Temer e que, anteriormente, já tinham dito que não votariam a favor da reforma, e vice-versa. No entanto, só tem recuo se tiver mobilização, luta de rua, pressão em cima desse Congresso. Esses votos são voláteis. Muitos que se declararam sob pressão popular quando a reforma da Previdência estava em pauta podem mudar seu voto se não tiver o mesmo nível de pressão que houve até o Ocupa Brasília, em 24 de maio.

Vamos falar um pouco do resultado desta quarta-feira (2). A oposição avalia que o governo não tem força para aprovar a reforma e conseguir o voto de 308 dos deputados, mas a base aliada declara que o resultado de quarta representa uma demonstração de força para ganhar futuras votações. Qual a avaliação que você faz entre esses dois cenários?

Essa caracterização que a oposição faz procede até certo ponto. Esse é um retrato do período em que a reforma era avanço na pauta em maio, sob grande pressão popular, porque nós ganharmos esse debate na sociedade. A maioria da população é contra a reforma da Previdência. Esse é um retrato daquele período. 

Para manter essa inviabilidade, nós temos que conseguir retomar um nível de mobilização maior até do que nós tivemos nesses primeiros meses do ano. Esse Congresso é fisiológico, vendido. É imprescindível retomar uma pressão direta sobre cada um desses parlamentares, porque senão o governo avança e pode conseguir aprovar essa destruição da previdência no país. E nós temos um acúmulo político, massa crítica na sociedade e nos movimentos sobre esse assunto. Mas precisamos casar tudo isso com a organização de uma greve geral maior do que a de 28 de abril. 

Gostaria de acrescentar algo?

Queria acrescentar uma questão que é muito importante em relação à reforma trabalhista. Nós não podemos, em hipótese alguma, achar que a luta contra a reforma perdeu o sentido ou acabou porque o projeto foi aprovado. 

Para orientar a resistência concreta é preciso intensificar muito o trabalho de base para o entendimento do significado das reformas, do conjunto de "contra-reformas" que o governo golpista está fazendo e articular essa resistência nos sindicatos, nos locais de trabalho e não admitir acordos individuais que retirem direitos com a retomada de grandes mobilizações e greves.

São aspectos diferentes do trabalho político, mas um alimenta o outro. Precisamos dessas duas ações: a ação no local de trabalho, nos bairros, nas bases do movimento sindical e popular, mas também associada a grandes mobilizações, que deem sentido coletivo maior de unidade e luta para a classe.

Precisamos defender uma saída política popular para a crise que vive o Brasil. Isso passa pela reafirmação das forças populares, e não de um pacto contra as elites. A nossa saída tem que ser de reafirmação das forças populares, de um outro programa para o país. Precisamos vencer as eleições com o compromisso de revogação das contra-reformas do Temer e com uma constituinte que dê base ao reordenamento dessas instituições com reforma política, além de um programa de reformas populares para o país: reforma agrária, reforma urbana, democratização da mídia, tudo aquilo para 'empoderar' a classe trabalhadora e para retomar um caminho da democracia.

Estamos em um cenário muito difícil, mas não podemos perder a perspectiva de uma luta de classes, de um projeto para o nosso país. E para isso precisamos ter a maior parte da classe trabalhadora convencida disso. 
 

Editado por: Simone Freire
Tags: cutgoverno temermichel temerreforma da previdência
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