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História

Documentário revisita trajetória da “inconclusa” anistia brasileira

Filme será lançado nesta segunda, quando se completam 38 anos da lei, e discute importância de sua revisão

28.ago.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Vitor Nuzzi
|Rede Brasil Atual
Lei de anistia aprovada em 1979 provocou protestos, porque não representava os anseios da população

Lei de anistia aprovada em 1979 provocou protestos, porque não representava os anseios da população - Memórias Reveladas/Arquivo Nacional

Em Olhares Anistia, o diretor do documentário, o cineasta e historiador pernambucano Cleonildo Cruz, diz que busca "decodificar e revisitar a luta pela anistia" no Brasil. Enquanto narra o processo político que resultou na Lei 6.683, de 28 de agosto de 1979, o autor quer estimular o debate sobre a necessidade de revisão da norma, algo que o Supremo Tribunal Federal (STF) não permitiu, em 2010, mas que segue na pauta da Corte. O filme, afirma Cleonildo, termina "expondo a multiplicidade de opiniões" sobre o tema e o caminho para buscar uma justiça de transição "que ainda hoje torna a anistia inconclusa".

O documentário será lançado nesta segunda-feira (28), quando se completam 38 anos da lei, em Recife, seguido de debate com o ex-preso Gilney Viana, o ex-exilado Anacleto Julião e o advogado Fernando Coelho, presidente da Comissão Estadual da Memória e da Verdade Dom Helder Câmara. Tem previsão de exibição na última semana de setembro em Minas Gerais e em novembro no Rio Grande do Sul. Em dezembro, será exibido no Museu da Memória e dos Direitos Humanos de Santiago, Chile. Cleonildo também é autor de filme sobre a Operação Condor, sobre a união entre ditaduras sul-americanas nos anos 1970 para perseguir militantes de esquerda.

Aprovada sob protestos pelo Congresso em 22 de agosto e sancionada uma semana depois, a lei teve a peculiaridade de ser discutida e votada ainda durante a ditadura. Em 1979, assumia aquele que seria o último dos generais-presidentes, João Figueiredo. Seria a anistia "possível", em meio a ofensivas da linha dura contra o tímido processo de abertura política, com atentados a bomba em bancas de jornal e os que aconteceram na seção fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que matou a secretária Lyda Monteiro, em 1980, e no Riocentro, em 1981, que terminou com a morte de um militar envolvido na frustrada operação.

Militares como o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, apontado como chefe do Doi-Codi paulista e torturador, são ouvidos no documentário. "Não poderia me furtar de ouvir os militares. Pretendo revelar as perspectivas de ambos os lados, extrair de cada fato o contraditório", diz Cleonildo, que falou com Ustra durante um encontro de militares em Brasília. 

A Lei de Anistia segue sendo usada como argumento jurídico para barrar pedidos de punição de agentes do Estado envolvidos com tortura, morte e desaparecimento de militantes políticos durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Ainda hoje, o país resiste a investigar crimes cometidos durante aquele período.

Ustra repete uma palavra: esquecimento, esquecer. O passado deve ficar para trás. 

Esquecer como?, pergunta-se Criméia Schmidt de Almeida, militante e sobrevivente da Guerrilha do Araguaia. "Ele foi responsável pela tortura de toda a minha família."

Para o jurista Fábio Konder Comparato, a anistia brasileira foi um "atestado de impunidade para todos os militares e agentes policiais que partiram da repressão".

Além de Crimeia, Comparato e Ustra, o documentário traz depoimentos da ex-presidenta Dilma Rousseff, do ex-deputado e preso político Adriano Diogo, o também ex-preso Theodomiro dos Santos, o  jurista Ives Gandra da Silva Martins e os procuradores da República Eugênia Gonzaga e Marlon Weichert, entre outros. Com duração de 70 minutos, o filme começa com imagens do julgamento do STF em 2010.

Com produção da Tempus Comunicação, o roteiro é assinado pela jornalista Micheline Américo, que ressalta o conteúdo polêmico do trabalho na atual conjuntura "polarizada" da política. Assim, acredita, as reações do público "podem variar da náusea à empatia".

Cinco dos 11 juízes que compunham o Supremo naquele 29 de abril saíram: Eros Grau (relator), Ellen Gracie, Cezar Peluso, Ayres Britto e Joaquim Barbosa, que não votou por estar de licença médica. Dias Toffoli declarou-se impedido, porque era advogado-geral da União. Muitos ainda esperam que a Corte reveja a sua decisão – sete votos contra a revisão da anistia e dois favoráveis (Ayres Britto e Ricardo Lewandowski). A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 153 segue à espera, em mais um capítulo incompleto da história recente brasileira.

Editado por: RBA
Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
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