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Centrais sindicais e partidos vão debater modificações na reforma trabalhista

Regra de homologação das demissões e normas do trabalho intermitente estão entre as mudanças a serem pautadas

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Integrantes de Centrais Sindicais ocuparam o gramado em frente ao Congresso em protesto contra a reforma trabalhista, em julho
Integrantes de Centrais Sindicais ocuparam o gramado em frente ao Congresso em protesto contra a reforma trabalhista, em julho - José Cruz/Agência Brasil

Após audiência com o presidente Michel Temer nessa segunda-feira (11), o presidente da UGT, União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, disse que a medida provisória que vai alterar pontos da reforma trabalhista deve ser editada pelo governo em outubro, antes da entrada em vigor da nova legislação, prevista para novembro.

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De acordo com Patah, de agora até o mês que vem, haverá um amplo debate entre centrais sindicais e partidos políticos sobre os pontos a serem modificados.

Além de Temer, também estavam na audiência os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, do Trabalho, Ronaldo Nogueira, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.

O presidente da UGT disse que defende mudanças na regra de homologação das demissões, na eleição dos representantes dos trabalhadores em empresas com mais de 200 funcionários, nas normas do trabalho intermitente e na possibilidade de as mulheres trabalharem em locais insalubres, além do ponto que trata da contribuição sindical.
 
(*) Com informações da Agência Brasil e colaboração de Ivan Richard.

Edição: Radioagência Nacional