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Início Cidades

SHOPPINGS VAZIOS

Dois meses depois: onde estão os camelôs de Belo Horizonte?

Ambulantes afirmam que política municipal de enviá-los a shoppings populares não deu certo

12.set.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta
Em julho, ambulantes organizaram vários protestos no centro da capital mineira

Em julho, ambulantes organizaram vários protestos no centro da capital mineira - Mídia Ninja

Uma volta dentro do Shopping Uai Centro e é possível ver uma cena crítica. A grande maioria das bancas montadas para receber os camelôs está absolutamente vazia. Das 1.547 bancas nos shoppings populares Uai Centro e Uai Venda Nova, apenas 280 estão ocupadas, segundo a “chamada” realizada periodicamente pela administração. Ou seja, 18% de ocupação.

A percepção é ainda mais dramática quando se conversa com os camelôs. “Não vendi nada desde que cheguei”, dizem, completando que não ganham nem o suficiente para as passagens de ônibus e para o lanche. “Está pingando cliente. Um aqui, um ali, às vezes nada. O máximo que consigo levar para casa é uns R$ 30 num dia”, conta o ambulante Ricardo Correia. 

Os camelôs se mantêm no shopping na esperança de conseguirem um “box” para montar seus negócios. A Prefeitura promete realocá-los com base no Projeto de Lei 309 de Operação Urbana Simplificada, aprovado pela Câmara Municipal em 16 de agosto, e que prevê a parceria entre PBH e shoppings privados para que os aluguéis sejam baixos.

Em contrapartida, os empresários recebem autorização para aumentarem andares em seus prédios. O contrato entre ambulantes e os Shoppings Populares Uai é de 120 dias e termina em meados de novembro.

Rua ainda é melhor opção

Enquanto uns resistem dentro de shoppings, outros resistem à fiscalização nas ruas. Centenas de camelôs voltaram a expor seus produtos no centro da cidade. Muitos montam a banca “na tora” e outros estão acompanhados de pessoas portadoras de deficiência física, que são autorizadas a continuar comercializando na rua de acordo com a Lei Municipal 10.947.

A ambulante Viviane Cristina, entrevistada pelo Brasil de Fato MG à época da expulsão dos camelôs, voltou a trabalhar no mesmo local depois de um mês. “O meu nome nem saiu no sorteio do shopping. Não arranjei emprego e tenho filho pequeno para cuidar. Meu sustento eu tiro daqui”, explica. Para esses camelôs, a prefeitura continua com a fiscalização, a apreensão de mercadoria e multa no valor de R$ 1.902,65 para quem for pego em situação irregular.

Entenda

Em 3 de julho, a Prefeitura deu início à expulsão de mais de mil camelôs do Centro. Durante três dias os ambulantes protestaram, mas o prefeito Alexandre Kalil (PHS) manteve a operação e sorteou 1.547 bancas. Apenas 300 ambulantes aderiram aos shoppings populares.
 

Editado por: Joana Tavares
Tags: radioagência

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