Veto

Trump proíbe entrada de venezuelanos nos EUA alegando "questões de segurança"

Medida entrará em vigor a partir de 18 de outubro; decreto incluiu cidadãos de outros sete países

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Donald Trump no 70º aniversário da Força Aérea dos EUA
Donald Trump no 70º aniversário da Força Aérea dos EUA - USAirForce

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um novo veto migratório neste domingo (24). A medida, que entra em vigor em 18 de outubro, inclui a Venezuela na lista de nações proibidas de viajar para o país. A Coreia do Norte também passou a fazer parte das restrições.

Com a medida, passam a ser oito as nações com restrição de entrada nos Estados Unidos.

O caso venezuelano é o único que difere dos outros. Enquanto nas demais nações é restringida a entrada de todo e qualquer cidadão, na Venezuela as restrições são direcionadas a funcionários de órgãos do governo e familiares.

Segundo a ordem expedida por Trump, a medida se justifica como uma política de "proteção dos cidadãos estadunidenses contra ataques terroristas e ameaças à segurança pública".

Trump já chegou a ameaçar fazer uma intervenção militar na Venezuela para depor o presidente Nicolás Maduro. Para a medida restritiva, o governo estadunidense justifica que a Venezuela foi incluída no novo veto porque o governo bolivariano não estaria cooperando para verificar se seus cidadãos representam uma ameaça à segurança nacional estadunidense.

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, criticou a decisão e ressaltou que o governo venezuelano sempre manteve o princípio de respeito mútuo e a disponibilidade de diálogo com o governo dos Estados Unidos.

A partir de 18 de outubro, cidadãos de Venezuela, Coreia do Norte, Chade, Irã, Iêmen, Síria e Líbia têm entrada restrita de cidadãos nos Estados Unidos.

Edição: Vanessa Martina Silva