Direitos

Servidores públicos municipais de Porto Alegre decidem entrar em greve

Servidores querem retirada de projetos que estão na Câmara de Vereadores e fim do parcelamento dos salalários

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Assembleia do Simpa foi realizada na noite desta sexta-feira no Largo Zumbi dos Palmares
Assembleia do Simpa foi realizada na noite desta sexta-feira no Largo Zumbi dos Palmares - Guilherme Santos/Sul21

Os servidores públicos municipais de Porto Alegre decidiram, em assembleia geral realizada na noite desta sexta-feira (29), entrar em greve a partir do dia 5 de outubro. Segundo o Sindicato dos Municipários (Simpa), cerca de 3 mil servidores participaram da assembleia no Largo Zumbi dos Palmares e aprovaram a greve por ampla maioria. O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior (PSDB) será notificado oficialmente da decisão na segunda-feira (2). No dia 10, os municipários farão uma nova assembleia para avaliar o movimento.

Ainda segundo o Simpa, a greve foi deflagrada após um longo processo de tentativa de diálogo com a prefeitura, cujo capítulo mais recente aconteceu na tarde de sexta-feira. Na reunião entre a direção do sindicato e o secretário de Gestão e Planejamento, José Alfredo Parode, não houve avanços nos itens da pauta da categoria, nem no que diz respeito à retirada dos projetos que estão na Câmara de Vereadores, nem em relação ao fim do parcelamento dos salários dos servidores.

Para Alberto Terres, diretor do Simpa, a greve não pode ser considerada ilegal, uma vez que a Prefeitura não está cumprindo uma decisão da Justiça que determinou que o Executivo é obrigado a pagar uma multa cada vez que os salários forem parcelados, decisão ainda pendente de julgamento de recurso na Justiça.

A assembleia também decidiu por ter um comando de greve aberto — que se reunirá segunda-feira (2), às 18h, no Simpa, e um comando de negociação, formado pela diretoria e cinco representantes da categoria.

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Guilherme Santos/Sul21

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(*) Com informações do Simpa.

Edição: Sul21