A lista fica a cada dia maior de empresas públicas e estatais, patrimônio do povo brasileiro, ameaçadas de leilão barato pelo governo Temer – algo que já aconteceu, em 1997, com a mineradora Vale do Rio Doce (atual Vale).
Com isso, o país perde a chance de fazer investimentos sociais, uma vez que o governo retira recursos da Caixa Econômica, Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Depois do golpe de Estado contra a presidenta Dilma Rousseff, programas estratégicos são desmontados. É o caso do submarino com propulsão nuclear, fundamental para emprego na defesa da costa brasileira.
A Petrobras, principal empresa brasileira, é vendida e picotada. A atual direção da BR já vendeu US$ 13,6 bilhões em ativos da estatal. Setor de Fertilizantes, naval, assim como Correios, serviços públicos em Saúde e Educação, Agricultura Familiar, e Assistência Social são abandonados.
No Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) há tempos reza esta cartilha da privatização e piora a situação das estatais Copel e Sanepar. É uma forma de justificar a venda delas!
A palavra em jogo é então a soberania nacional, que significa a luta em defesa dos bens de um país. As propostas são apontadas pelo movimento social e sindical: mobilização do povo brasileiro pelas empresas que fazem do país a oitava economia mundial. E apresentação de medidas para reativar a economia, como a edição especial do Brasil de Fato Paraná apresenta na página 8. Boa leitura!
Privatizações no Brasil
– Venda de 74 unidades de exploração de petróleo em cinco estados
– Empregos na Petrobrás caíram de 86,1 mil para 68,8 mil
– De 71554 empregos no setor naval caíram para 40236 (Caged 2016)
– Redução de 75% dos investimentos realizados entre 2013 e 2016 na Petrobras.
– Eletrobras pode ser vendida por valor treze vezes inferior ao capital da empresa.