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Início Geral

Compensação

Governo de Minas e de BH cobram acerto de contas com a União

Desde que a Lei Kandir foi criada, estado deixou de receber pelo menos R$ 135 bilhões

16.out.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Belo Horizonte (MG)
Wallace Oliveira
Na manhã desta segunda (16) aconteceu um ato público na Salão Nobre da Prefeitura de Belo Horizonte

Na manhã desta segunda (16) aconteceu um ato público na Salão Nobre da Prefeitura de Belo Horizonte - Flickr PBH

Que Minas e seus municípios sejam compensados pelo que perderam com a Lei Kandir. Foi o que pediram os governos do estado, do município de Belo Horizonte e parlamentares. Eles defendem um acerto de contas com a União, que faria com que o estado passasse da condição de devedor a credor dos cofres nacionais. 

Para discutir o assunto, na manhã desta segunda (16), aconteceu um ato público na Salão Nobre da Prefeitura de Belo Horizonte. À mesa, o governador Fernando Pimentel (PT), o prefeito Alexandre Kalil (PHS), o deputado estadual Rogério Correia (PT) e os vereadores Henrique Braga (PSDB), presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, e Gilson Reis (PCdoB), relator da comissão especial que apura o tema.

Perdas e dívidas

A Lei Complementar 87/1996, conhecida como Lei Kandir, foi aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), liberando empresas que exportam bens primários e industriais semielaborados do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Recursos do imposto, que seriam repassados a estados e municípios, tornaram-se créditos concedidos a essas empresas.

“Na época, estávamos no auge do Real, um plano de estabilização da moeda baseado na âncora cambial. A moeda brasileira, durante o tempo em que fosse necessário, seria mantida em paridade com o dólar. Isso foi uma política suicida, pois o setor exportador não aguentaria a supervalorização da moeda naquele montante e da forma como foi feita. Então, para compensar, o governo federal abriu mão de um imposto para melhorar as margens dos exportadores, proibindo estados e municípios de tributarem as exportações”, analisou, durante a cerimônia, Fernando Pimentel.

Segundo o governador, estados como Minas Gerais, por demais dependentes da exportação de bens primários (minério de ferro, nióbio, café, soja e outros produtos), sofreram um impacto negativo nas finanças públicas. Dados do governo estadual apontam que, desde que a lei surgiu, Minas perdeu pelo menos R$ 135 bilhões. Desse total, 25% (R$ 33,61 bilhões) poderiam ter ido para os municípios mineiros.

O vereador Gilson Reis apresentou um relatório da Comissão Especial da Câmara, mostrando que, entre 2006 e 2015, Belo Horizonte deixou de receber R$ 4 bilhões. Com esse dinheiro, segundo Gilson, seria possível erguer cerca de 880 escolas de educação infantil, ou 1.300 postos de saúde, ou fazer toda a revitalização do Anel Rodoviário ou, ainda, construir as linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) do metrô da capital.

Por outro lado, o estado tem uma dívida com a União de R$ 87,2 bilhões. Nos últimos anos, esse valor teve crescimento real de R$ 38,56 bilhões, pois os índices contratados para refinanciamento da dívida cresceram acima da inflação. “Pagamos, por mês, R$ 400 milhões por essa dívida, ou seja, mais de R$ 5 bi por ano”, acrescentou o deputado estadual Rogério Correia (PT). Ele lembra que, atualmente, o valor desembolsado para quitar os débitos é superior ao déficit orçamentário estadual, que, em 2016, foi de R$ 4,1 bilhões.  O parlamentar informou que uma comissão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) também avalia o impacto da Lei Kandir.

Acerto de contas

Em 2003, uma Emenda Constitucional (42) previu lei complementar que criaria compensações aos estados e municípios pela renúncia tributária. Em novembro de 2016, por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal definiu um prazo de 12 meses para que o Congresso regulamentasse os repasses da União.

Durante o ato, os participantes defenderam que o valor das dívidas do estado seja abatido. Se isso ocorresse, Minas Gerais passaria da condição de devedor a credor dos cofres nacionais. “Queremos um acerto da Lei Kandir. O mais importante é jogar esse dinheiro na saúde e educação, é fazer funcionar o que não está funcionando. A Prefeitura está à disposição do governador, dos vereadores e deputados”, declarou o prefeito Alexandre Kalil.

Editado por: Larissa Costa
Tags: belo horizonte
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