Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Previdência

Apesar de adiamento, entidade não descarta manobra para votar reforma da Previdência

CUT e MST avaliam que governo não tem número suficiente para aprovar medida; mobilização deve se manter

13.dez.2017 às 19h21
São Paulo (SP)
Camila Salmazio
Os manifestantes se reuniram em frente a sede do INSS em São Paulo e caminharam até a Prefeitura Municipal

Os manifestantes se reuniram em frente a sede do INSS em São Paulo e caminharam até a Prefeitura Municipal - Júlia Dolce

Centrais sindicais e movimentos populares avaliaram o anúncio do adiamento da votação da reforma da Previdência, feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB), na tarde desta quarta-feira (13) como uma vitória parcial, fruto de mobilizações que vêm ocorrendo ao longo dos últimos meses.

“Eu acho que demonstra que a nossa luta está surtindo efeito, o governo não conseguiu apoio necessário na sociedade e isso reflete no posicionamento dos parlamentares que, mesmo com a pressão e a chantagem do governo, a pressão dos empresários que financiaram esses deputados, eles não querem entrar nessa bola dividida”, avalia Douglas Izzo, presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT-SP). 

Apesar do adiamento, Izzo não descarta uma possível manobra do governo golpista de Michel Temer (PMDB) para votar a medida ainda este ano. 

“Nós entendemos que o governo não tem os votos [necessários para aprovar a reforma], porque se tivesse, teria colocado em votação, mas, de qualquer forma, uma vez golpista, sempre golpista e nós temos que ficar de olho e atento”, afirma.

Durante entrevista coletiva concedida à imprensa, Jucá afirmou que “o mercado sabe que o governo está fazendo um esforço grande para ter o número, mas botará para votar a reforma no momento em que tiver os votos”.

Para Gilmar Mauro, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a declaração do líder do governo no Senado revela o interesse empresarial por trás da aprovação da medida. 

"Uma prova cabal de que o capital financeiro está por trás da reforma da Previdência e que as bancadas eleitas pelo capital financeiro são reféns hoje desses que os elegeram e, possivelmente, não colocarão recursos nas próximas campanhas", diz. 

Gilmar Mauro ainda ressalta a importância dos movimentos se manterem mobilizados.

"Então, nós temos que continuar preparados e mobilizados porque efetivamente esses fantoches do capital financeiro talvez queiram colocar de fato em votação no próximo período. Só a luta e a mobilização impedirá mais essa destruição de direitos no nosso país", reforça.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles discordou do posicionamento de Jucá e disse que o governo continua trabalhando para votar o texto que altera as regras para a aposentadoria o mais rápido possível. 

Mobilização

Nesta quarta-feira (13), a Frente Brasil Popular realizou ato em frente ao Instituto Nacional de Seguro Social de São Paulo (INSS), no centro da cidade, contra a votação da medida. 

A ação também faz parte da semana de mobilizações nacional realizada pela CUT. O adiamento da votação dificulta o cenário para o governo aprovar a proposta em 2018, na avaliação Douglas Izzo: 

“O ano que vem tem eleição e votar uma matéria tão explosiva e polêmica como essa, o governo vai ter mais dificuldade. De qualquer maneira, nós continuaremos em alerta e esse final de ano e início do próximo ano vai servir para a gente continuar a fazer todo um trabalho de esclarecimento das armadilhas que o governo tenta apresentar criminalizando e dividindo os trabalhadores, dizendo que servidores públicos são privilegiados.”

Os movimentos campesinos também marcaram presença na mobilização, mesmo com as alegações de que a atual proposta não afetaria a aposentadoria especial dos trabalhadores rurais. Para Cristerlei Knop, do MPA, o Movimento dos Pequenos Agricultores, os camponeses ainda seriam muito afetados pelas mudanças. Por esse motivo, o MPA vem realizando, há dez dias, uma greve de fome contra a aprovação da reforma.

"No início da greve, a proposta estava centralizada naquilo que o governo vinha mentindo nas mídias, dizendo que os trabalhadores rurais estavam fora quando, na verdade, ele tem em mãos uma emenda aglutinativa que transforma a contribuição dos camponeses em mensal e por, no mínimo, 15 anos. Ou seja, a gente tem dito que, da forma como está posta, a reforma pode tirar de, no mínimo, 70% dos agricultores da possibilidade de se aposentar", disse. 

O recesso parlamentar terá início no dia 23 de dezembro. A previsão é de que deputados e senadores retornem às atividades no início de fevereiro. Mas, de acordo do Jucá, pode ser que haja uma convocação extraordinária em janeiro para votar a reforma da Previdência. 

*Com colaboração de Julia Dolce

Editado por: Vanessa Martina Silva
Tags: frente brasil popularinssradioagênciareforma da previdência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Avanço

Dilma: Banco do Brics terá 30% da carteira em moedas locais em 2026

Apoio à Kirchner

Peronistas marcham em apoio a Cristina Kirchner em dia da Independência da Argentina; ex-presidente critica dívida de Milei

Tarifa política

Aliados do governo Lula reagem às novas tarifas de Trump: ‘Taxa Bolsonaro’

SOBERANIA

Lula rebate Trump e diz que tarifas terão resposta pela lei de reciprocidade: ‘Brasil não aceitará tutela de ninguém’

PED 2025

Vereadora Valentina Rocha assume presidência do PT em Foz do Iguaçu (PR)

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.