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Início Política

Caso Tríplex

“Defender Lula é defender a democracia brasileira”, diz senador Requião

Em entrevista ao Brasil de Fato, peemedebista diz que Lava Jato colabora com "processo de desnacionalização do país"

10.jan.2018 às 13h09
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Senador tem sido importante voz contra golpe no Brasil

Senador tem sido importante voz contra golpe no Brasil - Geraldo Magela/ Agência Senado

O julgamento do ex-presidente Lula no próximo dia 24, em Porto Alegre, é um assunto que ultrapassa as fronteiras nacionais e possibilita uma discussão mais ampla sobre o jogo político que envolve a disputa judicial. Para o senador Roberto Requião (MDB-PR), a inclusão da comunidade internacional no debate é fundamental para o Brasil.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Requião critica o que considera "desvios da Lava Jato" e defende Lula como a única figura política capaz de estancar o retrocesso vivido atualmente pelo país. Confira os principais trechos da entrevista:

Brasil de Fato: O senhor lançou recentemente uma campanha internacional por eleições livres e justas em 2018, o que toca diretamente o debate em torno da possível candidatura do Lula. Por que internacionalizar essa luta?

Roberto Requião: Porque o que está em jogo no Brasil é a democracia, e a precarização da democracia brasileira prejudica a democracia no mundo. Nós não estamos tratando apenas da candidatura do Lula e do direito do povo brasileiro de escolher o seu destino econômico, social, político, administrativo e o presidente da República. Estamos tratando da precarização do processo democrático por conta dos interesses e do domínio do capital financeiro no mundo.

Falando sobre a Lava Jato, no início dos trabalhos, o senhor foi um dos parlamentares que fizeram a defesa da operação e hoje é um dos grandes críticos dela. Em que momento a Lava Jato passou a lhe causar desconfiança?

Vou mudar uma ordem na sua pergunta: eu não sou crítico da Lava Jato; sou crítico dos desvios da Lava Jato e da sistemática direção em determinado foco. Eu não diria a você que a Lava Jato não revelou crimes financeiros que precisavam ser revelados, mas ela passou a se dirigir para setores da política brasileira e do empresariado que defendiam interesses nacionais, e acaba servindo de biombo para todo um processo de desnacionalização do país.

A Lava Jato despende homens, horas, milhões de reais pra saber como é que a Marisa [Marisa Letícia, última esposa de Lula] comprou dois pedalinhos que devem ter custado uma ninharia. Depois ela faz a mesma coisa, com despesas ainda maiores, pra saber se os empreiteiros quiseram doar um apartamento, que acabaram não doando, por uma série de razões — uma delas é que o Lula não aceitou —, mas não toma nenhuma iniciativa quando o governo, numa medida provisória (MP), doa o pré-sal pra empresas estrangeiras; em outra [MP], acaba com o conteúdo nacional, flexibiliza o controle do meio ambiente e isenta de impostos empresas que vão extrair um petróleo que era importantíssimo pro desenvolvimento do Brasil.

E a Lava Jato dá cobertura pra isso, com o seu foco em cima de um tríplex miserável e de um pedalinho insignificante, e nenhuma manifestação existe por parte de juízes, promotores e policiais federais nem tampouco de suas combativas associações.

Por que o senhor aponta que haveria interesses internacionais no abuso de poder praticado por alguns setores do Judiciário hoje?

Essa investigação da Lava Jato está dando cobertura para a entrega do país. É uma narrativa que criminaliza o conjunto da política brasileira, de todos os partidos, criminaliza o Estado, as empresas públicas de uma forma absolutamente irrazoável. Por exemplo, colocaram em leilão três hidrelétricas em Minas Gerais porque o Estado não tem condição de operar uma empresa, e elas foram vendidas pra três estatais — uma chinesa, uma francesa, uma italiana. Isso é uma contradição.

Que significado pode ter a presença massiva de apoiadores do ex-presidente na mobilização que vai ocorrer em Porto Alegre no dia 24?

É uma mobilização em torno da democracia brasileira, do direito de escolha do modelo econômico, social, administrativo e político em que vivemos por parte da população. É o reconhecimento também de que, neste momento, a figura do Lula é a que viabiliza, pelo seu prestígio, pelas suas políticas sociais, um corte neste processo entreguista que o Brasil está sofrendo.

Então, a participação dele no processo eleitoral é muito importante. Do Lula com seus erros, com os seus acertos, com a experiência que adquiriu e com uma proposta extraordinariamente clara, que se consubstancia numa frente única de defesa do Brasil.

Editado por: Beatriz Pasqualino
Tags: lularadioagência
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