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Início Política

Golpe

Editorial: Lula 2018

Posicionamento do Brasil de Fato, cujos trechos principais foram publicados no jornal especial sobre o julgamento

16.jan.2018 às 18h41
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h41
São Paulo (SP)
Redação
Recepção da Caravana do Lula, em 2017, na cidade de Inhuma, no Piauí

Recepção da Caravana do Lula, em 2017, na cidade de Inhuma, no Piauí - Ricardo Stuckert

Em agosto de 2007, no início do julgamento da Ação Penal 470 — o "mensalão do PT" —, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, denunciou que o órgão estava julgando com uma faca no pescoço. Foi ainda mais enfático: “a impressa acuou o Supremo”.

Como, ao final do julgamento, nenhum juiz teve a jugular cortada, resta-nos a conclusão óbvia que o resultado atendeu os interesses da mão criminosa que segurava a faca.

Apequenou-se o Supremo!

O STF, para condenar sem provas, não hesitou em se expor ao ridículo ao dar credibilidade às bizarras afirmações, tais como: Não tenho provas contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura assim me permite (ministra Rosa Weber) ou, a verdade num processo é uma quimera (ministro Luiz Fux). Doutos juízes — com salários altíssimos — entraram para a história com afirmações que seria ridicularizada até mesmo em conversas de bêbados, em botequins. Tudo, para condenar inocentes.

Nesse julgamento foram chocados os ovos da serpente, o acasalamento da grande mídia com setores do Judiciário e do Ministério Público. A maioria dos ministros do STF, em conluio com a Globo, fez desse julgamento um espetáculo político e midiático. Ali re-institucionalizaram a jurisprudência da condenação sem provas —  existente nos quase 400 anos de regime escravocrata, quando bastava o testemunho de um branco para condenar um negro à morte.

O impeachment

Exitosas com a AP470, as forças reacionárias e inimigas da democracia —sempre lideradas pela Globo — se sentiram aptas a dar o segundo passo: promover um golpe de Estado. Saiu cena a AP470 e entrou a Operação Lava Jato, liderada pelo juiz Sergio Moro.

Afastaram do Poder Executivo a presidenta legitimamente eleita, Dilma Rousseff, para: colocar em seu lugar uma quadrilha de ladrões; acabar com os direitos sociais e trabalhistas consolidados na Constituição Federal de 1988; entregar as reservas do pré-sal, empresas nacionais e estatais ao capital internacional; e subordinar nossa política externa aos interesses do governo estadunidense — uma subordinação canina, sempre defendida pelos tucanos.

Os parlamentares que aprovaram o impeachment foram apenas marionetes do capital financeiro internacional e do conluio entre Globo e Poder Judiciário.

O filósofo francês Dany-Robert Dufour afirma que “na Europa, grandes empresas europeias são atacadas juridicamente pelo Fisco americano em nome da luta contra a corrupção. O objetivo é aplicar a essas empresas multas pesadíssimas para fragilizá-las e permitir que venham a ser compradas por empresas americanas.”. Fizeram o mesmo aqui, com apoio da Lava Jato.

Para atingir seus objetivos, os golpistas destruíram as instituições do Estado Republicano. Entregaram o Executivo ao Temer, Jucá, Geddel, Moreira Franco e Eliseu Padilha. O Legislativo escancarou as negociatas ao blindar os mandatos do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do próprio Temer. No Judiciário, o STF deixou de ser o guardião da Constituição para se converter em seu algoz.

Perseguição ao Lula

Toda essa política de terra arrasada que os golpistas promoveram, desde a vitória eleitoral da Dilma em 2014, exige uma terceira agressão ao Estado de Direito e à Constituição Federal: condenar, mesmo sem provas, Luiz Inácio Lula da Silva e impedir que ele vença as eleições de 2018.

Para o golpe ter êxito era necessário o apoio da população. Tarefa que coube à Globo e à mídia a ela subordinada. Como afirma o sociólogo Jessé Souza, “ninguém nasce imbecil, mas podemos ser feitos de imbecis, e a Rede Globo se especializou nesse trabalho”.

O grande capital se apropria das riquezas naturais e destrói a legislação trabalhista e social. A mídia se encarrega de, sistematicamente, manipular as notícias e distorcer a realidade. E povo, bestializado — na expressão do jornalista Aristides Lobo, na Proclamação da República em 1889 — assiste a tudo em silêncio.

Nenhum tucano sentou no banco dos réus no tribunal do juiz Moro.

Nenhuma acusação contra Globo é feita, mesmo envolvida em casos de corrupção na Fifa e Comebol, sonegação de impostos, fortunas em paraísos ficais, construção em áreas e preservação ambiental… Nada é apurado, para não romper o acasalamento dessa mídia mercenária e anti-nacional com setores do Judiciário, que julgam e condenam por suas convicções e desejos pessoais.

Endeusado pela Globo — ou blindado das irregularidades que comete? —,Moro não conhece limites para perseguir petistas e, especialmente, na sua cruzada para condenar Lula.

Depois de anos de investigações, não conseguiu apresentar uma única prova da culpabilidade do réu. Ainda mais, desconsiderou, sistematicamente, todas as provas que atestam a inocência de Lula. O veredito da condenação já estava estabelecido antes mesmo do processo ser concluído.

Reação popular

Engana-se o Judiciário — o mais privilegiado, elitista e anti-democrático dos três Poderes da República — se imaginar que o povo não irá reagir ao sequestro da política e ao ataque à democracia que ele vem promovendo.

As digitais criminosas dos que promoveram o golpe de Estado estão cada vez mais visíveis aos olhos da população. Haverá a reação popular e a primeira vitória será assegurar o direito de Lula ser candidato à Presidência da Republica em 2018.

Depois, teremos a batalha de promover um plebiscito para o povo decidir sobre todas as medidas adotadas pela quadrilha que hoje está na Presidência da República. Por fim, haverá necessidade de reconstruir esse país sob os alicerces de uma nova Constituição Federal, democratização da mídia, da distribuição da riqueza e renda produzida e de uma política externa soberana, solidária e integrada à luta dos povos do hemisfério sul.

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: eleiçõesgolpelulaporto alegre
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