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CULTURA

Casa do Jongo luta para manter as portas abertas no Rio

A organização tem mais de 50 anos e desempenha um importante papel no bairro de Madureira

18.jan.2018 às 12h12
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister
Festa de abertura da Casa do Jongo

Festa de abertura da Casa do Jongo - Foto: Alcinoo Giandinoto

A falta de recursos obrigou a Casa do Jongo, um tradicional espaço de valorização da cultura negra da cidade do Rio de Janeiro, localizado em Madureira, na zona norte da cidade, a fechar as portas. A notícia gerou uma mobilização da comunidade negra carioca e de grupos de cultura que realizaram um ato no Centro do Rio em defesa do Grupo Cultural Jongo da Serrinha. A iniciativa surtiu efeito e em breve as portas da Casa reabrirão.

A organização tem mais de 50 anos e desempenha um importante papel no bairro de Madureira com ações integradas como cultura, arte, memória, desenvolvimento social, trabalho e renda. Ao todo, a Casa do Jongo conta com 30 profissionais. Dyone Boy é uma das coordenadoras do espaço. Ela explica que o custo de funcionamento da Casa é de cerca de R$ 400 mil por ano e que em 2017 o grupo teve apenas R$ 140 mil oriundos de captação via Lei de Incentivo. Segundo ela, é inviável manter toda a estrutura de funcionamento da Casa com uma verba tão reduzida.

“A gente atende a 400 crianças e o nosso custo é de 400 mil. Uma criança custa R$1.000  por ano e se você dividir isso por 12 meses, dá menos de R$100 por mês uma criança. Se uma escola cobra R$1.000  para o atendimento de uma criança, a gente atende a R$80 e  consegue fazer isso com uma alta qualidade pela rede que a gente tem”, afirma.

A Casa do Jongo foi inaugurada em 29 de novembro de 2015 a partir de uma parceria feita com a Prefeitura, então sob a gestão de Eduardo Paes, que comprou e reformou, em 2013, um antigo imóvel abandonado de 2.000 m² na região de Madureira para a organização. A obra, orçada em R$ 2 milhões, foi o maior repasse feito para a entidade.

Boy conta que a extinção de programas de incentivos culturais da Prefeitura no ano passado afetou diretamente grupos que trabalham com produção cultural no Rio. O diálogo com a Secretaria Municipal de Cultura não tem sido fácil. A coordenadora destaca que o órgão tem divulgado informações equivocadas sobre o custo operacional da Casa do Jongo e sobre o repasse realizado pelo município.

“As notas divulgadas pela secretaria dão a entender que a gente tem um custo alto, segundo, que a gente captou mais do que conseguiu, porque conseguimos um certificado de R$ 800 mil, mas, só captamos R$140 mil. Não foi uma decisão da Secretaria Municipal de Cultura apoiar o Jongo, foi uma decisão da TV Globo. E ela deu a entender na nota que foi o maior repasse para o Jongo da Serrinha, e não foi, a gente ganhou editais nesses anos, ganhou o ISS que foi um valor maior do que  o edital, mas o maior investimento já havia, que foi o programa favela bairro que fez uma grande reforma na Serrinha”, explica.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio informou que o custeio de despesas com manutenção, pessoal e funcionamento nunca foi de responsabilidade da Prefeitura do Rio e que a Casa opera em um prédio da Prefeitura sem ônus por meio de um termo de cessão de uso. A Secretaria segue afirmando que não foram cortadas verbas para o espaço e que a Casa de Jongo recebeu R$ 140 mil por meio da Lei do ISS, o maior valor já recebido pela instituição proveniente dos cofres da Prefeitura.

A mobilização em defesa do Jongo da Serrinha sensibilizou a população carioca que tem colaborado para evitar que o espaço feche as portas de maneira definitiva. A Casa do Jongo possui uma campanha de financiamento coletivo na plataforma Benfeitoria que contribui para a instituição manter o funcionamento mínimo da estrutura. As doações mínimas são de R$20. Para colaborar basta entrar no benfeitoria.com/casadojongo.
 

Editado por: Raquel Junia
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