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8 DE MARÇO

Milhares de Agricultoras da PB marcham contra o machismo e em defesa da agroecologia

A atividade visibiliza experiências das agricultoras e a superação da violência sofrida por elas

09.mar.2018 às 15h46
São Sebastião de Lagoa da Roça
Áurea Olímpia
Em 2018, o tema trabalhado foi a onda conservadora que o país enfrenta e de que forma ela recai sobre a vida das mulheres e LGBTs.

Em 2018, o tema trabalhado foi a onda conservadora que o país enfrenta e de que forma ela recai sobre a vida das mulheres e LGBTs. - Luana Gregório

Neste dia 08 de março, mais de cinco mil agricultoras ocuparam as ruas de São Sebastião de Lagoa de Roça-PB, município de pouco mais de 10 mil habitantes, localizado a 16 km de Campina Grande, no Agreste Paraibano. As mulheres, de todas as idades, sob um sol intenso, com seus chapéus e vestidas de lilás, seguravam seus cartazes, faixas e bandeiras com uma mensagem clara: o resgate e a valorização das experiências das agricultoras e a denúncia e superação da violência sofrida por elas.

A animação do evento ficou por conta da cirandeira pernambucana Lia de Itamaracá que se apresentou momentos antes da caminhada e encerrou o evento com uma bonita ciranda. A caminhada partiu pelas ruas centrais da cidade após a encenação apresentada pelo Grupo de Teatro Amador do Polo da Borborema.

Por meio do cotidiano da família camponesa da personagem “Margarida”, o espetáculo mostra diversas situações de violência vivenciadas pelas mulheres em casa, no sindicato, na associação ou na igreja. Desta vez, um personagem homossexual sofre violência por parte de seu próprio pai, que não aceita a sua orientação sexual. A plateia interage e ri, se emociona e muitas vezes, se indigna com as cenas que evidenciam o tema mobilizador da marcha, escolhido a cada ano.

Em 2018, o tema trabalhado foi a onda conservadora que o país enfrenta e de que forma ela recai sobre a vida das mulheres e LGBTs. Ligória Felipe dos Santos se emocionou com a encenação: “A peça foi feita pra mim, eu me vi ali”, conta a agricultora do município de Esperança-PB, que viu o filho homossexual deixar a casa por desentendimentos com o pai.

Adriana conta como surgiu a proposta Marcha dentro do trabalho do Polo com as mulheres: “A partir da fragilidade da participação política das mulheres no movimento sindical da região, um movimento misto e naturalmente machista, fizemos estudos coletivos para entender o papel da mulher na agricultura familiar. Um pouco mais à frente, com nossos diagnósticos, conseguimos entender que a agroecologia abria muitas oportunidades para que a mulher possa crescer e se desenvolver. Passamos então a refletir junto com as mulheres que não adianta a gente ter um sistema produtivo bonito, rico, se nesse sistema ainda há desigualdade, violência e opressão. Fizemos essa reflexão junto com as mulheres e com o movimento sindical sobre a importância do protagonismo da mulher para a construção de um território agroecológico mais justo e mais igual para homens e mulheres”. Segundo a assessora, foi à partir dessa reflexão que em 2008, o município de Remígio realizou uma marcha com 200 mulheres. E, em 2010, inspiradas por essa iniciativa, foi realizada a primeira marcha regional, com mais de 700 mulheres já com a participação dos 14 municípios do território.

“Essa marcha para o Polo da Borborema, significa justiça. Quando os sindicatos têm como sua missão o princípio de defender a justiça, a igualdade, é uma obrigação também fazer a luta por igualdade de direitos entre homens e mulheres no movimento sindical, no mundo camponês”, avalia Roselita Vitor, liderança da coordenação do Polo e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de Remígio.

Dentro da 9ª edição do evento, foi lançada a Marcha das Margaridas, com a presença da representante da coordenação nacional e integrante do Grupo de Trabalho de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (GT Mulheres da ANA), Beth Cardoso: “O lançamento do processo preparatório para as próxima Marcha das Margaridas começa hoje e vai até o mês de agosto de 2019. Nós não vamos mais levar uma pauta para o Governo Federal, porque não negociamos com golpistas. Vamos sim, esse ano, mostrar a todas as camponesas quem são os ‘inimigos das margaridas’ que não podem voltar ao congresso nacional, às casas legislativas estaduais e aos governos estaduais”. A Marcha das Margaridas é uma manifestação realizada desde 2000 por trabalhadoras rurais do Brasil e é um importante instrumento de luta por mais políticas públicas para as mulheres do campo.

Editado por: Monyse Ravenna
Tags: 8 de marçoagricultorasagroecologia
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