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Violência policial

Professores são encurralados e reprimidos na Câmara Municipal de São Paulo

Servidores públicos protestavam contra reforma da previdência municipal proposta pelo prefeito João Doria

14.mar.2018 às 19h53
São Paulo (SP)
Rute Pina
Professores são impedidos de entrar na Câmara para acompanhar a votação nesta quarta-feira (14)

Professores são impedidos de entrar na Câmara para acompanhar a votação nesta quarta-feira (14) - Brasil de Fato / Rute Pina

Servidores públicos que protestavam contra o projeto de reforma da previdência municipal de São Paulo foram duramente reprimidos pela Polícia Militar (PM) nesta quarta-feira (14). 

Os manifestantes, em sua maioria professores da rede municipal, faziam uma vigília em frente à Câmara Municipal, onde ocorria a discussão do Projeto de Lei (PL) 621/2016, conhecido como SampaPrev, na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa.

Os presentes reivindicavam que os portões da Casa fossem abertos para que um grupo pudesse participar dos debates. Neste momento, por volta das 14h, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e um batalhão especial da PM lançaram bombas de gás e balas de borracha contra os manifestantes.

A professora Leila Rodrigues Chaves foi atingida por uma bala de borracha na pernas e no braço direito. Ela é docente da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Dr. José Manoel Ayres e do Centro Educacional Unificado (CEU) Três Lagos.

"A gente abriu o portão para entrar e eles já receberam a gente com bomba de gás e com tiro de borracha. Ficou tudo muito confuso, e eu sai correndo com medo de levar mais tiros", relatou a servidora pública.

Leila Rodrigues Chaves, professora atingida durante os protestos desta quarta (14) / Brasil de Fato / Rute Pina

Também houve repressão policial no interior da Câmara. A GCM atacou com golpes de cassetete manifestantes que conseguiram entrar no edifício. Ainda não há um número oficial de pessoas feridas após a ação desta quarta.

Mesmo com toda movimentação ao redor da Câmara, os vereadores aprovaram o relatório do vereador Caio Miranda (PSB) sobre o SampaPrev — foram seis votos favoráveis e três contrários à proposta.

Reivindicações

Os professores municipais estão em greve desde a última quinta-feira (8). A principal reivindicação é a retirada do PL que aumenta a contribuição previdenciária municipal – o desconto na folha de pagamento, que hoje é de 11%, pode chegar a 18,2% em alguns casos. O SampaPrev vai afetar cerca de 220 mil servidores públicos.

O projeto foi encaminhado pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT) em 2015, que retirou a proposta em agosto de 2016 após protestos. A nova versão do texto, elaborada pela gestão tucana de João Doria, está em pauta desde dezembro de 2017 e deve ser votada na próxima semana.

Juliane Codonhoto dá aulas na EMEF Ibrahim Nobre, na Vila Tiradentes, Zona Oeste da capital paulista. A preocupação da professora é que o projeto possa sucatear ainda mais a educação pública e privilegiar as instituições privadas.

"Acho que é importante a população pensar que, se você destrói a carreira do professor, você destrói a escola pública. Se os profissionais bem formados, que estão a fim de trabalhar para a educação pública, não têm uma carreira bem-estruturada, quem vai sobrar para dar aulas para as crianças, principalmente as mais desprivilegiadas?", pontuou a professora.

Para ela, a gestão Doria faz propaganda enganosa ao dizer que está combatendo os privilégios do funcionalismo público. “Um projeto como este não destrói simplesmente a aposentadoria lá na frente, ele começa destruindo aqui. Os descontos nos nossos salários chegam a quase 50% e é um salário que já não é alto. Servidores públicos que têm altas regalias não entram neste PL”, alerta. 

Davi do Carmo Ferreira, diretor da Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Hernani Silva Bruno, acredita que a atual administração tucana tem como linha uma "política de cortes". Ele relata que, em 2017, o repasse de verba de sua unidade teve uma queda de R$ 17,5 mil.

O diretor da EMEI Hernani Silva Bruno, Davi do Carmo Ferreira, participou do ato nesta quarta /  Brasil de Fato / Rute Pina 

Fortalecimento da greve

Na terça-feira (14), os professores paralisaram 93% das escolas municipais. Para Ferreira, a greve dos professores municipais ganhou fôlego por causa das "declarações mentirosas" de Doria durante a inauguração de um Centro de Educação Infantil (CEI) no distrito do Sacomã, zona sul da capital, nesta segunda-feira (12).

"Ele foi fazer a inauguração de um CEI e nessa inauguração ele disse que estava todo mundo trabalhando lindamente, feliz e contente. Isso ajudou muito mais crescer o sentimento de revolta dentro da categoria", relatou o diretor.

A diretora do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem), Lilian Maria Pacheco, considera o aumento da contribuição previdenciária um "confisco de salário" e afirma que não há espaço para revisões no texto do projeto.

“Queremos a retirada do PL desde o começo do governo do Haddad. O Doria conseguiu fazer com que ele ficasse muito mais agressivo. Então, não podemos recuar e nem tem margem para negociação”, defende.

Nesta quinta-feira (15), quando a greve completará uma semana e ocorrerá uma audiência pública sobre o SampaPrev, está programado novo ato em frente a Câmara Municipal. A concentração está marcada para às 14h. A estimativa do Sinpeem é que 100 mil servidores municipais participem da manifestação.

O Brasil de Fato procurou a Prefeitura de São Paulo, a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

Editado por: Thalles Gomes
Tags: joão doriaprofessoresradioagênciareforma da previdênciarepressãoviolência policial
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