Rio de Janeiro

FESTIVAL

Em Maricá, estudantes realizam a 1ª Bienal de Arte, Cultura e Esportes da UMES

Evento deve movimentar mais de 10 mil estudantes e vai contar com shows da banda Detonautas e Projota

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A abertura do evento aconteceu ontem, 19, e mais de 30 escolas vão participar do festival
A abertura do evento aconteceu ontem, 19, e mais de 30 escolas vão participar do festival - Divulgação

A cidade de Maricá, no norte fluminense, vai receber mais um festival na semana que vem. A 1ª Bienal de Arte, Cultura e Esportes da União Maricaense dos Estudantes, a UMES, entidade que reúne os estudantes de ensino médio de Maricá, começou na segunda-feira (19) e vai até o dia 24 de março. A bienal promete engajar a juventude do município com muita arte e política.

“A gente vai debater com os estudantes de Maricá e a expectativa é trazer mais de 10 mil alunos com debates simultâneos em escolas municipais, particulares, estaduais, no instituto federal”, contou Vânia Araújo, 19, presidente da entidade.

Durante os seis dias de evento estão previstos debates simultâneos em 5 escolas diferentes sobre política, arte, cultura e as realidades vividas pelos secundaristas. Também fazem parte da programação oficinas, cineclubes, rodas de rap e um torneio de esportes entre os grêmios das cidades. Além das atividades restritas às escolas, nas noites dos dias 23 e 24 o festival vai trazer para a praça Orlando de Barros Pimentel, no centro de Maricá, atividades culturais e shows com artistas consagrados. Na sexta, a festa ficará por conta da banda de rock Detonautas. Já no sábado, o rapper Projota é quem sobe aos palcos para fechar a Bienal.

A presidente da UMES explica que o evento foi pensado também neste momento para denunciar os retrocessos na educação. “A ideia é abranger esse conteúdo nesse momento delicado que a gente vive com a crise na educação, com o governo ilegítimo tentando aplicar diversas projetos como a reforma do ensino médio. Então esse evento é mais do que importante para a gente levar esse debate para dentro das escolas”, concluiu Vânia.

As atividades são gratuitas. Esse é o quarto grande evento da entidade que nasceu em 2015 após um ato dos estudantes contra a precarização das escolas do município, depois de dois congressos da entidade e do encontro municipal dos grêmios.  

Edição: Raquel Júnia