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Início Español

BRASÍLIA

Ocupan instalaciones de Coca-Cola en Brasil contra la explotación comercial del agua

Los movimientos populares denuncian que el Foro Mundial del Agua (FMA) se volvió un encuentro de las corporaciones

22.mar.2018 às 07h59
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h42
la ciudad de São Paulo
Redacción
Para los movimientos, las multinacionales presentes en el FMA intentan privatizar el acuífero Guarani para la producción de bebidas

Para los movimientos, las multinacionales presentes en el FMA intentan privatizar el acuífero Guarani para la producción de bebidas

A las cinco y media de la mañana de este jueves (22) cerca de 350 integrantes de movimientos populares brasileños ocuparon las instalaciones de Coca-Cola localizadas en las cercanías de Brasília, la capital federal de Brasil, para denunciar las acciones de expolio de los bienes comunes naturales del país, en especial el agua, por parte de esta empresa multinacional.

La protesta, que paralizó la producción de la planta, duró cerca de treinta minutos y denunció también el carácter mercantil del 8º Foro Mundial del Agua que se realiza en Brasília hasta este viernes (23). En contraposición a este foro, los movimientos organizan el Foro Mundial Alternativo del Agua (FAMA), que termina este jueves (22). 

Los mayores acuíferos del planeta, las grandes reservas de agua dulce localizadas en Brasil, están en la mira de Nestlé, Coca-Cola, Danone y otras empresas de capital extranjero. En semanas anteriores al evento de Naciones Unidas y de las corporaciones, en el Congreso brasileño se mencionó la propuesta de cuantificar el valor del Acuífero Guarani, el más grande de América del Sur.

En enero, el presidente golpista de Brasil, Michel Temer, participó del el Foro Económico Mundial en Davos junto a Paul Bulcke, CEO de Nestlé y representantes de otras empresas como Ambev, Coca-Cola y Dow. Estas empresas forman parte del grupo 2030 Water Resources Group (2030WRG), un consorcio que pretende privatizar todo el agua disponible en el planeta.

"Denunciamos las transnacionales Nestlé, Coca-Cola, Ambev, Suez, Brookfield (BRK Ambiental), Dow AgroSciences, entre otras que expresan el carácter del 'foro de las corporaciones'", escribieron los movimientos en un manifiesto divulgado por la mañana, en referencia al FMA. Para los organizaciones populares, las multinacionales presentes en el evento en Brasĩlia intentan privatizar el acuífero Guarani y otras reservas para la producción de bebidas.

Con consignas gritadas y pintadas, participaron de la acción integrantes del Movimiento de Afectados por Represas (MAB por sus siglas en portugués), del movimiento juvenil Levante Popular de la Juventud, del Movimiento de Pequeños Agricultores (MPA) y  del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST).

Editado por: Juca Guimarães | Traducción: Luiza Mançano
Ler em:
Português
Tags: águabrasilbrasiliacoca colalevante popular da juventudemabmichel temermpamst
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