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Reconhecimento

Marcha Mundial das Mulheres recebe prêmio pela luta contra o feminicídio

O evento propõe destacar a luta dos direitos das mulheres e o combate a violência

26.mar.2018 às 18h42
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h42
São Paulo (SP)
Letícia Fialho
No Brasil, 4,8 entre 100 mil mulheres são vítimas de feminicídio

No Brasil, 4,8 entre 100 mil mulheres são vítimas de feminicídio - Agência PT

Nesta segunda-feira (26), acontece a cerimônia de entrega do Prêmio Heleieth Saffioti, a partir das 19h, na Câmara Municipal de São Paulo. A juíza Kenarik Boujikian, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e a Marcha Mundial das Mulheres, que fará uma apresentação durante a cerimônia, são as homenageadas desta edição.

O prêmio, criado em 2013, pela vereadora petista Juliano Cardoso, homenageia mulheres e entidades que se destacaram em ações de combate à discriminação social, racial ou sexual e na defesa dos direitos das mulheres.

"É bem legal porque homenageia o coletivo. Ele leva o nome de uma feminista que foi muito importante para a formulação a respeito do feminismo marxista no Brasil. Então isso tem muita importância, ele vai homenagear mulheres, e é um reconhecimento oficial, digamos, institucional da atuação das mulheres" explica Maria Julia Montero, militante da Marcha Mundial das Mulheres.

A juíza Kenarik Boujikian é fundadora da associação Juízes para Democracia, militante dos direitos humanos e feminista. Sua luta se evidencia em questões como direitos dos povos indígenas, encarceramento feminino, acesso à justiça e democratização do sistema de justiça. Kenarik militou pela instalação da Comissão Nacional da Verdade e Anistia aos torturadores.

Por sua vez, a Marcha Mundial das Mulheres é um movimento internacional de base popular, organizado por mulheres da cidade e do campo que protagonizam ações de rua. Elas combatem a pobreza e violência de gênero para que os direitos das mulheres sejam assegurados, e que elas ocupem a cidade, e todos os espaços. E que além disso, tenham autonomia e autodeterminação.

"Heleieth Saffioti era uma grande feminista e estudiosa. A vereadora Juliana Cardoso acerta ao constituir esse prêmio, que a Câmara dos vereadores concede às mulheres que se destacam na luta feminista, na luta pela igualdade, na luta por direitos. Então nesse momento, a marcha se destaca e não sendo um grupo ou uma entidade, e sim um movimento que está em vários lugares do mundo, e tem esse momento de reconhecimento" diz Vera Machado, integrante da Marcha Mundial das Mulheres.  

No último dia 17, a Marcha Mundial das Mulheres e outros movimentos, participaram de uma assembleia do Fórum Alternativo Mundial das Águas (FAMA), afirmando a importância de lutarem contra a mercantilização da água, pensando esse tema com um olhar feminista.

"A mulher acaba sendo diretamente atingida, na questão da água, e por mais que a gente lute para ter uma igualdade dentro dos espaços domésticos, acaba a mulher sendo protagonista desse espaço. Ela acaba absorvendo, inclusive, a necessidade de cuidados com a família. A água não é mercadoria, é um direito, a terra é um direito. Privatizar a água é um estado de invasão do capitalismo" completa Vera Machado.

O ato contou com uma homenagem a vereadora Marielle Franco e outras mulheres lutadoras vítimas do feminicídio, tal como a líder comunitária Berta Cáceres, assassinada em 2016, que sofreu perseguição e ameaças por causa de sua militância, assim como a líder sindical paraibana, Margarida Maria Alves, que morreu na frente do marido e filho, em 1983, e que move a luta diária por melhores condições de trabalho e vida no campo, e pela representatividade das mulheres nesse eixo, ela liderava o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, sua voz inspira hoje a Marcha das Margaridas.

O Brasil tem a quinta maior taxa de feminicídio do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 4,8 entre 100 mil mulheres são assassinadas. O Mapa da Violência apontou que, entre 1980 e 2013, foram 106.093 mortes motivadas pela condição de ser mulher. Nos casos mais violentos, as vítimas foram mulheres negras.

Editado por: Juca Guimaraes
Tags: feminicídiommmmulheres
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