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Início Internacional

AMÉRICA DO SUL

Um ano após ser eleito presidente do Equador, saiba as polêmicas no mandato de Moreno

Em onze meses de gestão, governo está marcado pelo afastamento da estratégia política de seu antecessor, Rafael Correa

05.abr.2018 às 09h19
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h42
Redação
|TeleSur
O referendo popular realizado no início de fevereiro marcou a ruptura definitiva entre Correa e Moreno

O referendo popular realizado no início de fevereiro marcou a ruptura definitiva entre Correa e Moreno - teleSUR

Em meio a controvérsias, o presidente Lenín Moreno, do partido Aliança País (AP), completou nesta semana um ano do dia em que foi eleito como novo presidente do Equador. Apesar se haver sido o candidato apoiado por seu antecessor, Rafael Correa, ao assumir a direção do país, Lenín marcou seu distanciamento em relação a algumas políticas implementadas na gestão anterior, dividindo a militância do Aliança País, partido o qual Correa se retirou em janeiro deste ano.

Uma parte dos integrantes da AP e daqueles que o elegeram como chefe de Estado acusa Moreno de trair a Revolução Cidadã, um dos maiores legados de Rafael Correa, iniciada em 2008, no início de seu primeiro de mandato, quando foi aprovada a nova Constituição do país e o governo criou uma série de políticas para combater a desigualdade e garantir a justiça social.

Os opositores também afirmam que Moreno fez um pacto com os Bucaram, em referência ao presidente anterior à Correa, Abdalá Bucaram Ortiz, que foi destituído em 1996 por denúncias de corrupção e desvio de dinheiro, e seu filho, Abdalá Bucaram Pulley, líder do partido Força Equador (FE), fundado após dissolução do partido de seu pai, o Partido Roldosista Equatoriano, de caráter direitista.

As eleições presidenciais no Equador foram realizadas em 2 de abril de 2017 e finalizou com a vitória do candidato governista, Lenín Moreno, com 51,16% dos votos. A posse foi realizada no dia 24 de maio do mesmo ano.

Consulta Popular

Em setembro de 2016, Lenin Moreno anunciou que convocaria uma consulta popular para reformar a legislação nacional referente a temas de interesses comum, resumida em sete perguntas sobre áreas políticas, econômicas e ambientais. No plebiscito, a população do Equador deveria responder "sim" ou "não" às mudanças propostas pelo governo.

'Sim' vence em todas as perguntas no referendo do Equador; veja resultados

Analistas e dirigentes equatorianos denunciaram a inconstitucionalidade da consulta ao indicar que Moreno não estaria cumprindo o devido processo para a sua realização, que deveria acontecer somente em 4 de fevereiro. O ex-presidente Rafael Correa encabeçou a campanha pelo "Não" em todas as perguntas, pois, em sua avaliação, a consulta buscava dar maior poder ao Executivo para controlar os diferentes organismos estatais e responder aos interesses da direita.

A maior parte da população respaldou a opção "Sim" em todas as perguntas com mais de 50%; esta campanha foi promovida por várias agrupações do país. Já o "Não" contou com 36% de apoio e foi impulsionado por apenas um movimento político.

Jorge Glas

Durante o primeiro ano de mandato, Moreno enfrentou outra crise interna no governo. O ex vice-presidente do país Jorge Glas foi condenado a seis anos de prisão por supostamente ter recebido propina da construtora brasileira Odebrecht, para beneficiá-la em cinco projetos estratégicos no país, em outubro de 2016. 

Glas solicitou a realização de um julgamento político para demonstrar sua inocência e denunciou o que considera ser uma a perseguição judicial contra ele, por manter-se fiel aos ideais da Revolução Cidadã. Em suas declarações sobre o caso, o ex-presidente Rafael Correa afirmou que o processo esteve marcado por irregularidades e que a Justiça do Equador condenou um inocente.

Diálogo pela paz na Colômbia

Também em outubro de 2016, a capital do Equador, Quito, passou a ser a sede das negociações sobre um Acordo de Paz entre o governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), cujo progresso se encontra no quinto ciclo de negociações para alcançar a paz no país vizinho.

Para a chanceler equatoriana María Fernanda Espinosa, esta postura do governo do Equador reafirmou o compromisso do seu país como anfitrião e garantidor do processo "até que se alcance a paz duradoura e definitiva" na Colômbia.

Política exterior

Uma delegação do Comando Sul dos Estados Unidos visitou o Equador ente os dias 26 e 27 de março, onde se reuniu com representantes das Forças Armadas para "reestabelecer as relações bilaterais" entre os dois países.

O ex-chanceler equatoriano Guillaume Long, ao comentar a visita, afirmou que, o sub-comandante civil do Comando Sul dos EUA declarou que a reunião aconteceria devido ao "interesse das autoridades equatorianas de que um de nossos oficiais retorne ao país".

Para o analista político e jornalista Orlando Pérez, a delegação do Comando Sul tem dois principais objetivos no Equador: reestabelecer as relações e aumentar a presença dos Estados Unidos na região.

Julian Assange

Ao assumir a presidência, Lenín Moreno afirmou que manteria a proteção internacional a Julian Assange na embaixada do Equador em Londres, na Inglaterra, que ali reside desde 2012.

Entretanto, no último dia 28, o governo suspendeu os sistemas que permitiam Assange se comunicar com o exterior, alegando que o jornalista australiano teria violado o compromisso de não enviar mensagens com comentários sobre outros países.

Editado por: Vivian Fernandes | Tradução: Luiza Mançano
Conteúdo originalmente publicado em TeleSur
Tags: américa do sulequadorjulian assangelenín morenorafael correa
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