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Eleições ameaçadas

Com disputa acirrada entre esquerda e direita, ameaças marcam eleições na Colômbia

Candidato de esquerda já sofreu atentado; cartunista se retira da internet por conta de ameaças de apoiadores de Uribe

01.fev.2020 às 16h00
Bogotá (Colômbia)
Mariana Ghirello
Eleitor vota durante as eleições presidenciais de 2015.

Eleitor vota durante as eleições presidenciais de 2015. - Globovisión via Flickr/Creative Commons

Se a eleição para presidente da Colômbia fosse hoje, Ivan Duque e Gustavo Petro disputariam o segundo turno. A pesquisa de intenção de voto, divulgada no último dia 15, mostrou que Iván Duque, do Centro Democrático, aparece em primeiro com 35,4% entre o eleitorado, enquanto Gustavo Petro, do Movimento Colômbia Humana, uma aliança de centro-esquerda, está com 24,6%, em segundo lugar. Em comparação com resultados das últimas pesquisas, Petro manteve sua porcentagem e Duque cresceu. A proximidade das eleições, aliada à polarização política, têm dado vazão a ameaças e agressões nas redes sociais, com tons profundamente anti-esquerda.

De acordo com a mesma pesquisa, Germán Vargas Lleras, ex-vice-presidente colombiano, aparece em terceiro lugar com 10,7% das intenções de voto, seguido de Sérgio Fajardo, da Coalizión Colombia com 9,9%. Humberto de La Calle, candidato do partido Liberal e negociador do processo de paz, aparece com 3,1% e Vivian Morales, do partido Somos, alcançou 1%. A pesquisa foi encomendada pelo Caracol Radio e Red+ Noticias a empresa Cifras y Conceptos.

No último mês, os candidatos à presidência tiveram mais exposição na mídia depois de se enfrentarem em debates nos canais de alcance nacional. A revista Semana qualificou Gustavo Petro como o candidato mais seguro no primeiro debate da rede de televisão Teleantioquia. O segundo foi realizado em Barranquilla, no caribe colombiano, e contou com uma plateia bastante participativa. E no terceiro, realizado pela Telepacífico, Iván Duque não compareceu.

Os debates giram em torno de temas que afetam diretamente a população como os modelos de desenvolvimento econômico, relação entre a exploração de recursos naturais e o equilíbrio com o meio ambiente, as propostas para a geração de novos postos de trabalho formal, saúde e educação, entre outros. A imigração de venezuelanos para a Colômbia, os acordos de paz, os diálogos com ELN (Exército de Libertação Nacional) são polêmicos e despertam paixões.

De acordo com informe da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe), a Colômbia figura entre os países com maior desigualdade social e concentração de renda entre os mais ricos. Apesar do DANE (Departamento Administrativo Nacional de Estatística) apontar uma diminuição da pobreza, 30% dos colombianos vivem em condições precárias – e os números se agravam ainda mais se levarmos em conta as diferenças entre campo e a cidade.

Ameaças nas redes

"Diante das ameaças de morte de alguns seguidores do Uribismo e do Centro Democrático, decidi não publicar nada nas redes sociais", afirma cartunista.

A medida em que se aproxima a votação, que acontecerá em 27 de maio, os ânimos também se acirram nas redes sociais. Apesar das inúmeras denúncias sobre as ameaças de mortes, pouco se investiga e a internet se torna um ambiente propício a proliferação de discursos de ódio e incitação à violência. No início do mês de abril, um dos caricaturistas mais famosos da Colômbia, Julio César Gonzáles, conhecido como o Matador, deixou a rede social Twitter devido a ameaças de morte de seguidores dos políticos e partidos que representam a extrema-direita colombiana.

Ariel Ortega Martínez, integrante do Centro Democrático, chegou a ser expulso do partido, depois de ameaçar o caricaturista. Outras ameaças atingiram também o candidato Gustavo Petro, que pediu uma investigação depois de um tuíte “convidar” as pessoas a votarem em Iván Duque e jogarem uma partida de futebol com a cabeça de Petro no estádio de Bogotá.

A cena grotesca sugerida pelo tuíte dirigido à Gustavo Petro já povoa a memória dos colombianos. Atos bárbaros similares foram feitos por paramilitares antes do processo de paz que desmobilizou essas organizações. No início deste ano, o carro de Petro foi atingido por disparos de arma de fogo, na cidade de Cúcuta, na fronteira com Venezuela, enquanto ele se deslocava para o local do comício.

O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, padrinho político de Iván Duque, também foi alvo de manifestações violentas no departamento de Putumayo, enquanto visitava a cidade de Popayán. Ele foi chamado de “assassino” por manifestantes nos arredores de onde ocorria o evento do partido que representa. A polícia foi chamada para controlar a situação.

Guerra contra a esquerda

Nesta semana, o estrategista político venezuelano Juan José Rendón, radicado em Miami (EUA), disse que voltou a atuar nas eleições presidenciais colombianas. Em entrevista ao apresentador Jaime Bayly, do canal NTN 24, o marqueteiro disse que já havia “dado conta” de outros candidatos da esquerda, mas agora estava ocupado com Gustavo Petro, da aliança Colômbia Humana e Progressistas. O candidato Iván Duque, do Centro Democrático, negou o vínculo.

J.J. Rendón é um personagem polêmico e acumula em seu portfólio inúmeras campanhas de partidos da direita em vários países. Ele é uma das principais vozes contra o chavismo e os governos progressistas. Na Venezuela, trabalhava com a oposição ao lado de Henrique Capriles, foi assessor do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe (2005-2006) e também atuou na campanha presidencial de Juan Manuel Santos, em 2010.

No vídeo, ele diz que assumiu uma “briga com a esquerda e comunismo por toda a América Latina”. Rendón diz que está trabalhando de graça contra o candidato Andrés Manuel Obrador, no México, “vou fazer o que puder para que ele não ganhe”. Em seguida, diz: “me encarreguei da candidata Piedad Córdoba e da FARC, e estou cuidando de Petro por minha conta e risco”.

 

Na entrevista, ele afirma estar trabalhando de fora da Colômbia para que Iván Duque ganhe a eleição ainda no primeiro turno, “sem estar vinculado com nenhuma campanha”. J.J. Rendón é conhecido por suas campanhas feitas de publicidade negativa e/ou difamatórias contra seus adversários.

Em entrevista aos meios de comunicação colombianos, Iván Duque afirmou que não possui relação com J.J. Rendón e negou que ele esteja trabalhando em sua campanha presidencial. Mas o tema das campanhas “sujas” atingiu ao candidato nesta última semana. Duque teve de comparecer a Corte Constitucional em um processo que investiga a campanha do “não” no plebiscito depois que seu diretor afirmou que queriam um eleitor “furioso”.

Na ocasião, diversos setores acusaram o uribismo – seguidores do ex-presidente colombiano e representante da extrema-direita, Álvaro Uribe – de fazer uma campanha de mentiras e medo contra os acordos de paz. A corte investiga se a campanha usou mentiras para influenciar o voto dos cidadãos e diversos senadores do Centro Democrático estão envolvidos no caso.

O Brasil de Fato entrou em contato com a campanha de Petro mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

 

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira
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