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Alimentação saudável

Coco babaçu, pequi e mel da Jataí: o que encontrar na 3ª Feira da Reforma Agrária? 

O Brasil de Fato traz os destaques dos mais de 1,2 mil itens das cinco regiões encontrados no evento

03.maio.2018 às 14h50
São Paulo (SP)
Rute Pina
Produtores viajaram por até três dias para disponibilizar a produção dos assentamento na capital paulista

Produtores viajaram por até três dias para disponibilizar a produção dos assentamento na capital paulista - José Eduardo Bernardes

Do coco babaçu, cultivado no estado do Maranhão, à cachaça da Guavira, bebida feita da fruta típica do cerrado: a terceira edição da Feira Nacional da Reforma Agrária traz para a capital paulista a diversidade da produção dos assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nas cinco regiões do país. 

Durante os quatro dias de evento, mais de 350 toneladas de alimentos, produzidos nos 23 estados onde o movimento é organizado, serão comercializados no Parque da Água Branca, na zona Oeste de São Paulo (SP).

A delegação maranhense, por exemplo, viajou três dias de ônibus de Imperatriz (MA) para levar ao público paulista o que é produzido no estado pelos sem-terra. O destaque é a garrafinha de azeite de babaçu, comercializada a R$ 10, que pode ser usada tanto para a preparação de alimentos como para fins cosméticos. 

Mileny Alves, do assentamento Vila Conceição, localizado no município de Santa Filomena (MA), gosta de usar o produto para hidratar os cabelos. Ela conta que o estado é responsável por 90% da produção do coco babaçu, importante fonte de renda para mulheres quebradeiras de coco da região. 

Da palmeira do coco babaçu se aproveita tudo: o leite, a casca para fazer carvão, mesocarpo para produzir a farinha e a folha para o artesanato — todos produtos finais encontrados na feira. O pacote de amêndoa do fruto da árvore é vendido a R$ 5.

Na tenda do estado nordestino também é encontrada a Cachaça de Tiquira, cuja base é a mandioca, batata-doce, doce de buriti, fava, abóbora e inhame. 

Para os sem-terra do Rio Grande do Sul, o carro-chefe é o arroz. O MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina. No evento, os gaúchos trouxeram toda a gama de produção do movimento: cateto à vácuo (R$ 5), integral preto (R$ 8) e integral vermelho (R$ 15).

O produto também é utilizada para confeccionar a farinha do arroz, cujo pacote sai a R$ 5. O produto é a base dos bolos orgânicos que também são encontrados na feira em São Paulo. No local, os consumidores também podem comprar mate e ver uma réplica do processo de moer a erva. 

Mas a novidade deste ano para os gaúchos é a cerveja artesanal Popular, vendida a R$ 14 a garrafa de 600ml. 

Do centro-oeste, quem passa pela feira encontra o mais famoso alimento de Goiás: o pequi. Os sem-terra do assentamento Olga Benário, localizado no município de Ipameri, no sudeste goiano, produzem o licor de pequi, vendido a R$ 15. O fruto também é encontrado em conserva, que pode ser utilizado para cozinhar arroz e temperar saladas.

Outro representante do cerrado é a guavira, fruta colhida entre os meses de novembro e janeiro e que, na Feira Nacional da Reforma Agrária, é o ingrediente principal de licores, sucos, bombons e geleias. Na feira, a cachaça da guavira, produzida pelos assentados no município de Sidrolândia (MS), pode ser encontrada R$ 25.

Outra expressão do estado é o mel de Jataí, de origem de pequenas abelhas nativas que não possuem ferrão. 

O produto tem sabor e valores nutricionais superiores ao mel comum. O pote é encontrado a R$ 40. "É um remédio", afirmam os agricultores do assentamento Silvio Rodrigues, em Alto Paraíso (GO).

Na mesma banca, também é vendida a castanha de cumbaru, espécie de amendoim encontrado no centro-oeste, e a farinha de Jatobá.

Na tenda do Pará, os sem-terra hidratam na hora a puba, massa extraída da mandioca fermentada e que é usada para fazer bolos e mingaus. O pacote que é vendido a R$ 8. 

Mas os produtos paraenses mais procurados são os ingredientes dos pratos típicos do estado: castanha do Pará, pimenta curtida no tucupi e polpa de cupuaçu. Além dos alimentos, a produção do assentamento Palmares II, no município de Parauapebas (PA), também é composta itens de uso medicinal, como o óleo de andiroba.

O café plantado e torrado no assentamento Valdício Barbosa, no Espírito Santo, é outro destaque da feira. 

Os produtores capixabas também comercializam farinha, açafrão, maracujá, coco-seco e a pimenta da marca Terra dos Sabores, criada pelo sem-terra há três anos.

A 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária ocorre até o próximo domingo (6), das 8h às 20h.

* Todas as fotos desta reportagem são de José Eduardo Bernardes / Brasil de Fato

Editado por: Juca Guimaraes
Tags: agroecologiacaféfeiramstradioagênciareforma agrária
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