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Início Bem viver Cultura

RESISTÊNCIA

Movimento estudantil quer reconstruir experiência dos centros populares de cultura

Iniciativa da UNE da década de 60 é exemplo de aproximação com as classes populares

08.maio.2018 às 18h43
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h43
Belo Horizonte (MG)
Thainá Nogueira
Cena da peça: "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto

Cena da peça: "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto - Memorial da Democracia

Os Centros Populares de Cultura – CPCs surgiram no início da década de 1960 quando os jovens também enfrentaram um período político conturbado no Brasil. Às vésperas do um golpe militar, os trabalhadores do campo construíram as Ligas Camponesas, os trabalhadores da cidade atuavam nos sindicatos, e os estudantes atuam na União Nacional dos Estudantes, a UNE.

Com a UNE Volante, a entidade pretendia viajar por todo o país para debater educação e política, em parceria com os CPCs. Ana Carolina Caldas, jornalista paranaense e mestre em História da Educação, que realizou o documentário “Teatro Político, uma história de utopia”, afirma sobre a parceria: “Os estudantes e os artistas se uniram para tentar uma nova forma de comunicação, para falar de temas importantes para a época”.

 

CPC em Belo Horizonte

Vera Lucia Alves de Brito, hoje com 77 anos, participou da criação do CPC na capital mineira.  Ela era uma jovem estudante de filosofia na UFMG quando a UNE Volante passou pela cidade. Um grupo de estudantes, incluindo Vera, começou a se reunir na antiga sede da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE) para planejar a criação do Centro Popular de Cultura.

O CPC apresentou diversas peças de teatro em BH. As que Vera mais lembra são “Auto dos 99%” e “Eles não usam black tie”. Essa última foi com atores de BH e de outros estados, que saiam em caravana pelo país apresentando a peça. Já outro grupo, de estudantes ligados à alfabetização popular, fazia ações nas periferias em parcerias com as Uniões de Defesa Coletiva (UDC) e os Movimentos de Educação de Base (MEB).

Ela diferencia as duas vertentes: “As duas áreas eram importantíssimas, mas eram coisas diferentes. Um grupo se descolou um pouco do teatro e colocou a necessidade de se ligar a movimentos populares, ocupações em terrenos assentados, e outras coisas”. O trabalho nas periferias não se resumia à alfabetização. O CPC criava ‘círculos de cultura’ que, de acordo com Vera, não eram aulas, e sim conversas sobre a realidade vivida nos locais. Era comum usar fotografias do bairro para diagnosticar problemas e conscientizar as pessoas que viviam ali sobre saúde, trabalho, urbanismo.

 

Trabalho junto ao povo

Desse trabalho foi produzida a 1ª Cartilha de Alfabetização Popular, chamada “Uma família operária”, feita por Marilda Trancoso, outra integrante do CPC. Depois de participarem de curso com Paulo Freire, educador e filósofo da pedagogia do oprimido, os participantes fizeram formações com outros professores que iriam trabalhar com alfabetização de adultos. “Fizemos um curso para uma turma grande na PUC, um curso longo, de 3 ou 4 semanas se não me engano, e muito politizado. Era através de módulos: Realidade brasileira, Políticas educacionais no país, Formas de mobilização da população e mais alguns que formaram uma turma inteira de jovens professores prontos para disseminar o que nós já fazíamos no CPC”, lembra Marilda.

Com o golpe de 1964, a UNE foi umas das primeiras organizações perseguidas e colocadas na clandestinidade, assim como os CPCs de todos os estados.

O projeto UNE Volante retorna a Minas Gerais nos dias 10 e 11 de maio. O evento acontecerá na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem como proposta discutir a soberania, educação e democracia dentro da universidade. A UNE Volante já passou pelo Pará, Ceará e Paraíba.

Editado por: Joana Tavares
Tags: une
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