Venezuela decide

Instituto que reúne intelectuais de três continentes lança dossiê sobre a Venezuela

Publicação do Tricontinental faz um panorama das Revolução Bolivariana no contexto das eleições presidenciais

Brasil de Fato, em São Paulo (SP) |
Disponível em português, espanhol e inglês, a publicação traz também uma análise sobre a interevenção dos EUA na Venezuela
Disponível em português, espanhol e inglês, a publicação traz também uma análise sobre a interevenção dos EUA na Venezuela - Instituto Tricontinental

O Instituto Tricontinental, uma iniciativa de pesquisa criada por movimentos populares da África, Ásia e América Latina, lançou um dossiê nesta semana sobre as eleições na Venezuela e os caminhos da Revolução Bolivariana.

A publicação, disponível em português, espanhol e inglês, analisa o que está em jogo nas eleições marcadas para o dia 20 de maio e oferece um panorama dos contextos regionais e internacionais sob os quais o pleito acontece.

Também reflete as intervenções norte-americanas no processo, a guerra não convencional promovida pelos EUA contra a Venezuela e as consequências do estado de sítio econômico e militar imposto pelo imperialismo.

Além disso, o dossiê também examina as experiências, tensões e alternativas que se desenvolveram no passado e que dão forma ao atual estágio da revolução Bolivariana, assim como aponta perspectivas para o futuro.

“As eleições presidenciais na Venezuela têm um significado especial para os movimentos populares e o povo venezuelano, porque sua própria realização, a participação massiva do povo e a revalidação da revolução bolivariana implicará em uma derrota, uma frustração da política intervencionista do governo Donald Trump. Por isso, para o povo venezuelano trata-se de apostar na soberania, na democracia e na paz para fazer frente às políticas de guerra e militarização”, afirma Jose Seoane, coordenador do escritório em Buenos Aires do Instituto Tricontinental, e professor da Universidade de Buenos Aires

Para ele, o processo eleitoral poderá significar “um novo alento, uma nova perspectiva de esperança de que as alternativas seguem vivas e vigentes em nosso continente. E que os sonhos de uma América Latina unida e emancipada estão caminhando”, concluiu.

Clique aqui para acessar o dossiê em português.

Edição: Diego Sartorato