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JUSTIÇA

Mães de desaparecidos no México protestam: “Não há investigação, não há busca”

Movimentos foram às ruas nesta quinta-feira (10) para pedir justiça; estima-se que são 200 mil os desaparecidos no país

11.maio.2018 às 16h02
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h43
São Paulo (SP)
Redação
"Vivos foram levados, vivos os queremos", gritaram as mães pelas ruas de todo país.

"Vivos foram levados, vivos os queremos", gritaram as mães pelas ruas de todo país. - Carlos Ramos Mamahua/La Jornada

As escadarias do Monumento à Independência, conhecido como Ángel de la Independencia, na Cidade do México, capital do país, ficaram cheias de cartazes com os rostos de pessoas desaparecidas, como sempre acontece no dia 10 de maio há sete anos. É o dia no qual as mães dos desaparecidos rompem o silêncio e saem às ruas da capital para exigir a aparição de seus filhos.

Nesta ocasião, 29 dos 50 coletivos de familiares que integram o Movimento pelos Nossos Desaparecidos no México foram até a Cidade do México, enquanto que, paralelamente, em dez cidades do país, mães de filhos desaparecidos durante a “guerra contra o narcotráfico” faziam ecoar o grito: “Vivos foram levados, vivos os queremos!”. Gritos que também ressoaram por uma das avenidas mais importantes do país, Paseo de la Reforma, nesta quinta (10).

As mães mexicanas, que estavam acompanhadas por dezenas de crianças que compartilhavam folhetos com imagens de seus pais ou irmãos, saíram pela manhã do ponto de encontro, a esplanada que abriga o Monumento a la Madre, erguido ao final dos anos 40 para homenagear as mães mexicanas e destruído durante um terremoto em setembro de 2017. Debaixo do sol quente, as participantes caminharam até o Monumento da Independência para exigir a participação efetiva das famílias nas instâncias criadas pela Lei Geral em Matéria de Desaparições Forçadas de Pessoas por Particulares, aprovada em 2017.

200 mil desaparecidos

Representadas por Diana Moreno, as mães que integram o movimento sustentaram que existem cerca de 200 mil pessoas desaparecidas no país: homens, mulheres e crianças, cujas desaparições não são reconhecidas pelo Estado mexicano e não aparecem nos números oficiais.

Durante a manifestação, que contou com a presença de personalidades importantes, como o bispo mexicano defensor dos direitos humanos Rául Vera, Alex Nieve, diretor da Anistia Internacional do Canadá e Jan Jarab, representante de direitos humanos na ONU, as manifestantes defenderam cinco pontos para responder à atual situação das desaparições forçadas no país, entre eles, um que expressa o famoso lema da organização: “Sem as famílias, não”. Durante o ato, elas reivindicaram a participação real dos familiares nas comissões nacionais e promotorias especializadas.

Também exigiram a promulgação da Lei Federal de Declaração Especial de Ausência para Pessoas Desaparecidas que, como explicita seu nome, tem como objetivo emtir uma declaração especial para os desaparecidos e “reconhecer, proteger e garantir a presunção de vida, a personalidade jurídica e os direitos das pessoas desaparecidas”.

Manifestantes criticaram o atual mandatário do país e disseram que sua gestão pode acabar com a marca de 50 mil desaparecidos. Foto: (Carlos Ramos/La Jornada)

Responsabilidade política

Mães de diversos coletivos participaram da marcha, entre elas, Hilda Hernández, mãe de César Manuel González Hernández, um dos 43 estudantes desaparecidos em setembro de 2014, em Ayotzinapa. Ela criticou a atuação do governo mexicano em seu caso específico, mas também nos milhares de outros que se espalham no país.

Hilda Hernández também pontuou que é “muito difícil expressar a dor que sentimos como mães”. E afirmou que é o amor que sentem pelos seus filhos que as motiva a sair pelas ruas em busca de justiça e de respostas.

Yolanda Morán Isais, coordenadora do movimento Forças Unidas pelos Nossos Desaparecidos no México (FUNDEM) criticou  o presidente do país, Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI) por não ter “corrigido a estratégia falida de seu antecessor, Felipe Calderón, e ter causado o aumento das cifras de horror”, superando a da gestão anterior. Ela também alertou que o atual presidente do México, cujo mandato terminará no final deste ano, pode encerrar sua administração com cerca de 50 mil desaparecidos no país.

“Não há dúvidas de que ambos, Calderón e Peña Nieto, têm responsabilidade política. E não terão paz, ambos estão manchados pela impunidade e pela corrupção”, sentenciou a mãe de Dan Jeremeel Fernández Morán, desaparecido nas mães do Exército em 2008.

Um dos manifestantes presentes ao ato, que se apresentou como Jesús, representante dos três estudantes de cinema assassinados recentemente no estado de Jalisco, expressou sua solidariedade às mães dos desaparecidos: “sua busca é nossa busca, vocês não estão sozinhas”; e fez um chamado às autoridades mexicanas: “Estamos fartos desta estratégia tonta contra o narcotráfico…reconheçam que fracassou”, disse.

*Com informações do Nodal

 

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira | Adaptação: Luiza Mançano
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