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ENA

“A agroecologia também é uma ferramenta de construção democrática”

Lorena Anahi fala sobre o Encontro Nacional de Agroecologia, que acontece de quinta a domingo em Belo Horizonte

30.maio.2018 às 14h40
Belo Horizonte (MG)
Larissa Costa
"A agroecologia ajuda a construir outros rumos para a sociedade", diz organizadora

"A agroecologia ajuda a construir outros rumos para a sociedade", diz organizadora - Arquivo pessoal

O Encontro Nacional de Agroecologia (ENA) é um espaço privilegiado de reflexão sobre produção de alimentos saudáveis, sem venenos, que respeitam o ambiente e os seres humanos. A IV edição do evento, que acontece em Belo Horizonte entre os dias 31 de maio e 3 de junho, tem como lema “Agroecologia e Democracia: unindo campo e cidade”, como uma proposta de denunciar o golpe em curso no país e a retirada de direitos. Para Lorena Anahi Fernandes, da Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas, umas das organizações que compõem a comissão organizadora do ENA, a agroecologia ajuda a construir, na prática, na ciência e na política outro rumo mais justo e igualitário para a sociedade. A maior parte do encontro será no Parque Municipal, com programação aberta e gratuita.

Brasil de Fato – O que é agroecologia?
Lorena Anahi – Agroecologia é um conceito em construção, que está em disputa na sociedade. Para nós, que estamos construindo o ENA e pertencemos ao mesmo movimento em torno da agroecologia, esse conceito é sustentado em um tripé. O da prática, que é o cultivo de alimentos sem veneno, sem o uso de adubação química, em harmonia com a natureza, que busca a preservação das matas, das nossas águas, dos nossos recursos e bens comuns. Outro aspecto é da agroecologia como ciência, a partir dos saberes tradicionais em diálogo com os saberes acadêmicos para construir conhecimento. Também tem o sentido de movimento, como uma ferramenta de construção de uma nova sociedade, pautada em outros valores. Essa identidade é de movimento social, movimento político. Ou seja, agroecologia tem a ver com quem produz e com quem consome. Para quem está produzindo, seja no campo ou na cidade, a agroecologia tem relação direta na vida, com a convivência, com a forma de lidar com veneno, adubação. E isso implica mudanças relacionadas à alimentação, às relações humanas.  Quem consome vai saber de onde o alimento vem e pode construir relações de confiança com quem produz.

Qual a expectativa para o ENA em Belo Horizonte?
Esta edição tem como lema “Agroecologia e democracia: unindo campo e cidade”. É um encontro que pretende reunir cerca de 2 mil pessoas, principalmente agricultoras/es do Brasil inteiro, mas também pesquisadores, estudantes, técnicos, consumidores e o público da cidade. A gente pretende ter uma interação com um público maior, principalmente no sábado (2) e domingo (3), que tem uma programação aberta, como a Feira de Saberes e Sabores, as apresentações artísticas e culturais, oficinas e atividades autogestionadas. A expectativa é de reunião, de encontro, de união de uma diversidade de agricultores, de povos e comunidades tradicionais para dialogar sobre várias questões que são importantes para a gente. Vamos ter debates territoriais, a partir das experiências e também discussões temáticas, como água, mulheres, juventude, construção do conhecimento agroecológico, direito à cidade, agricultura urbana, agrobiodiversidade e terra.

Por que o movimento agroecológico deve debater democracia?
Toda a agroecologia que se dá nesse campo, de movimento e experiências, se pauta na construção de uma sociedade democrática, da diversidade, dos direitos, da defesa dos bens comuns. A agroecologia ajuda a construir– tanto em sua prática quanto na forma de fazer ciência e política – outros rumos para a sociedade, que respeita a minorias, os agricultores, as pessoas que estão no campo, nas periferias. A gente enxerga a agroecologia como uma ferramenta de construção democrática. E neste momento grave em que a gente vive, é importante refletir sobre práticas que ajudem a construir a democracia, resistir ou ser resiliente diante da ofensiva do capital e da política hegemônica. A outra parte do lema, que é a união do campo e da cidade, é para a gente romper ou avançar na reflexão sobre quais são as possibilidades de conexão entre o campo e o urbano. Porque a gente criou uma divisão e uma ideia de que o campo produz e a cidade consome. No entanto, não é bem assim. A cidade também é um ambiente de produção, assim como o campo é um ambiente que consome. A ideia é ampliar a reflexão sobre agroecologia e democracia e fazer um movimento de união em torno de uma luta que é comum.

Como o golpe de 2016 afetou o movimento agroecológico?
A gente tem percebido esses retrocessos e ofensivas. Para o movimento da agroecologia não foi diferente. No Legislativo, estão tramitando leis de retrocessos em relação à rotulação de transgênicos, à liberação de agrotóxicos, hoje proibidos. No campo do Executivo, tivemos muitos cortes de programas, ações e políticas. Atualmente, temos a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo), mas foram cortadas ações de assistência técnica, ações importantes como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Também vemos impactos no Programa Nacional de Alimentação Escolar e nas ações desenvolvidas com as mulheres. 

Editado por: Joana Tavares
Tags: agroecologia
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