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Luiz Marinho: eleição de Lula pode resolver a crise, assim como em 2003

Presidente estadual do PT de São Paulo foi a Curitiba visitar o ex-presidente e encontrar a militância acampada

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
O pré-candidato a governador de São Paulo pelo PT, Luiz Marinho, participa de ato na Vigília Lula Livre
O pré-candidato a governador de São Paulo pelo PT, Luiz Marinho, participa de ato na Vigília Lula Livre - Foto: Joka Madruga

A saudação diária da Vigília Lula Livre, nos arredores da Superintendência da Polícia Federal em Curtiba --o coro de “bom dia, presidente Lula”--, desta quarta-feira (20) contou com a presença do ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) e pré-candidato a governador de São Paulo Luiz Marinho (PT).

Ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ministro do Trabalho e Emprego e da Previdência Social no governo Lula, Marinho é uma das lideranças petistas mais próximas e que há mais tempo acompanha o ex-presidente.

Em fala à militância, ele comentou a vitória no processo da Lava Jato da presidenta do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, e ressaltou que a acusação contra a senadora repete injustiças feitas na acusação contra Lula. 

“O processo deles é muito parecido. Tem muita mentira e ilação. Há várias ações contra as lideranças do PT nas quais o Ministério Público faz uso de delações para acusar sem provas, como é o caso do ex-presidente", afirmou.

Marinho defendeu ainda que a única forma de o país sair da atual crise, em seus diferentes aspectos, é o retorno de Lula à Presidência da República, assim como em 2003. 

"O país estava com alto índice de desemprego, situação social catastrófica e a população sem esperanças. E o Lula soube conduzir a esperança da população, transformando as políticas públicas e devolvendo ao brasileiro o sentimento de orgulho do seu país", recorda.

Questionado sobre o julgamento que pode levar à libertação do ex-presidente, marcado para a próxima terça-feira (26), o petista disse acreditar que o mais importante para a esquerda é, independentemente do jogo jurídico, manter-se firme na luta. 

"Nós estamos em uma corrida de longa distância, portanto, o processo de revezamento, como estamos fazendo aqui no acampamento, é essencial para renovar a nossa militância no país inteiro".

Edição: Diego Sartorato