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Início Política

Anistias

Sob Temer, Estado brasileiro deixa de reconhecer crimes da ditadura

Militantes criticam o ministro da Justiça, Torquato Jardim, por recusar pedidos de anistia sem justificativa

22.jun.2018 às 18h43
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h43
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Protesto no Rio de Janeiro, em 2016, relembra mulheres vítimas da ditadura

Protesto no Rio de Janeiro, em 2016, relembra mulheres vítimas da ditadura - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Uma comissão de representantes de anistiados políticos oficiou, nesta quarta-feira (20), a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal, pedindo que sejam tomadas providências em relação à postura do ministro da Justiça, Torquato Jardim, diante de processos que tratam de concessão de anistia a perseguidos políticos da época da ditadura civil-militar no Brasil.

O grupo denuncia que Jardim estaria negando pedidos de anistia sem justificativa. Segundo dados do Diário Oficial da União (DOU), no período entre 6 de setembro de 2017 e 11 de junho deste ano, 367 solicitações foram negadas.

De acordo com a Lei Federal Nº 10.559/2002, o colegiado examina os requerimentos e funciona como órgão de assessoramento do ministro da Justiça, a quem cabe a decisão final sobre os pedidos.

O presidente da Associação dos Metalúrgicos e Anistiados do ABC Paulista (AMA-ABC), João Paulo de Oliveira, destaca, no entanto, que o trâmite exige uma nova consulta à Comissão, por parte do ministro, em caso de negativa de pedidos que tenham recebido do colegiado um parecer de deferimento.

“Ele tem que mandar um documento fundamentado pra Comissão e ela tem que se pronunciar novamente. Ele não está fazendo essa fundamentação legal. Está fazendo da cabeça dele, negando sem apresentar as fundamentações desse denegatório”, reforça.

A lentidão dos processos também é uma queixa atual do movimento dos anistiados. Segundo Oliveira, a AMA-ABC aguarda há dois anos a publicação das portarias de seis pedidos aprovados pela Comissão que ainda não foram assinados pelo ministro.  A entidade aponta que haveria cerca de 800 processos pendentes desde 2016.

“Nós entendemos que o ministro está tomando atitudes não compatíveis com a função”, critica.

Influências políticas

A anistia é um ato oficial do Estado que declara impuníveis atitudes que, por motivos políticos, tenham sido consideradas no passado como criminosas. É concedida especialmente em casos de ex-perseguidos políticos do regime ditatorial.

O grupo que oficiou a PFDC aponta ainda que a Comissão de Anistia estaria sofrendo influências políticas indevidas que estariam resultando na negativa injustificada de processos.

Já tramita na Procuradoria, desde o final de 2017, um procedimento para apurar essas denúncias em particular.

A anistiada Rosa Cimiana dos Santos, integrante do grupo, destaca que a postura de Torquato Jardim em relação a esse tipo de processo seria “inédita” no país. Ela acrescenta que a concessão de anistia a ex-perseguidos é uma pauta que encontra abrigo nas mais diferentes tendências políticas.

“A anistia não é de um partido. É o cartão de visitas de qualquer governo, é onde se faz justiça realmente”, pontua.

Dívida

Em relação ao perdão político, o Brasil tem como marco legal a Lei 6683/79, que foi regulamentada somente em 2002, por meio da Lei 10.559, que aborda diferentes facetas da perseguição política, como violências física, psicológica e sexual, a tortura e o exílio, entre outros.

A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP), presidenta da Subcomissão Parlamentar de Memória, Verdade e Justiça, destaca que o país segue em dívida com as pessoas que foram perseguidas pela ditadura.

Dados da Comissão Nacional da Verdade indicam, por exemplo, que ainda há 443 desaparecidos desde a época do regime. Estudos extraoficiais apontam, no entanto, que o número pode chegar a 4 mil pessoas.

De acordo com a deputada, essas e outras questões, como, por exemplo, as atuais negativas de pedidos de anistia, serão investigadas pela Subcomissão, que foi reinstalada na última terça-feira (19) depois de quatro anos de inatividade. O colegiado funciona dentro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.

“Esta é uma luta necessária, porque a ditadura militar não acabou”, reflete Erundina.

Outro lado

O Brasil de Fato procurou a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça para tratar das críticas feitas pelas fontes ouvidas nesta matéria.

Em nota enviada à reportagem, o órgão respondeu que, desde sua nomeação, em maio de 2017, Torquato Jardim assinou 616 portarias relacionadas à anistia política. Segundo a assessoria, “a grande maioria obteve parecer do Conselho da Comissão de Anistia opinativo pelo indeferimento”, mas não foi informado o número exato.

A nota diz ainda que Jardim analisa individualmente cada um dos requerimentos e que, segundo a Lei 10.559/2002, “a decisão final sobre anistia política é do ministro da Justiça, e não da Comissão de Anistia”.

Sobre as demais críticas, o órgão preferiu não responder à reportagem.

Editado por: Diego Sartorato
Tags: ditadura
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