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Início Direitos Direitos Humanos

Diversidade

Juíza desobriga fixação de cartazes contra a LGBTfobia em João Pessoa

Movimentos sociais protestam contra ação promovida por escola privada.

29.jun.2018 às 15h20
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h43
João Pessoa (PB)
Heloisa De Sousa
Manifestantes fazem ato em frente ao colégio Século

Manifestantes fazem ato em frente ao colégio Século - Heloisa de Sousa

Em 2017, 445 pessoas foram assassinadas por motivações lgbtfóbicas no Brasil. Esse número também representa um aumento de 30% em relação a 2016. Apesar dessa triste realidade, o estado da Paraíba vivencia momentos de retrocessos em relação a este enfrentamento. No último dia 27 de junho, a notícia de que a Juíza da 1° Vara da Fazenda Pública da Capital, Flávia Cavalcanti, acatou liminar que desobriga o cumprimento da Lei Estadual nº 10.895/2017, que obriga a fixação de cartazes em estabelecimentos e órgãos públicos contendo os dizeres: “Discriminação por orientação sexual é ilegal e acarreta multa, Lei estadual nº 7.309/2003 e Decreto nº 2760/2006”, chocou uma parcela da população pessoense que defende os direitos humanos.
A ação foi movida por quatro entidades jurídicas: o Colégio Século, Honório Dantas & Cia, Livraria Bookstore e Márcio Túllio de Farias Chaves ME. Tanto a Lei nº 7.309/2003, que prevê multa para estabelecimentos públicos e privados que discriminem pessoas em virtude de orientação sexual ou manifestações de afeto entre casais do mesmo sexo, como a Lei Estadual nº 10.895/2017, que obriga a fixação dos cartazes para reafirmar a lei anterior, foram conquistas dos movimentos sociais que defendem os direitos humanos e o fim da discriminação às pessoas LGBTs.
Os movimentos sociais organizados de LGBTs, de mulheres, de defesa dos direitos humanos e os mandatos populares se reuniram para pensar estratégias para denunciar publicamente tal atitude que afronta o respeito à diversidade humana. Várias organizações e movimentos publicaram nota de repúdio à decisão judicial e organizaram ato público na frente da escola  Século, por ser esta a principal promovedora da ação contra a fixação dos cartazes anti LGBTfobia.
“Hoje, vemos um grande avanço da intolerância, assentado em um discurso hipócrita, na maioria das vezes, religioso, que nega a nossa realidade, realidade essa na qual grande parcela dos jovens se afirmam LGBTs. O Estado não deve se ater a chantagens advindas de setores conservadores e retrógrados ligados a igrejas, que desconsideram as pessoas LGBTs, propondo, inclusive, saídas autoritárias e fascistas para este segmento, como a “cura gay” e a associação à doença”, afirma a nota publicada pela Marcha Mundial das Mulheres sobre o caso.
De acordo com a Secretaria de Estado da Mulher e Diversidade Humana (SEMDH), a Procuradoria Geral do estado entrará com recurso, recorrendo da decisão da juíza. Além disso, a nota assinada pela secretária Gilberta Soares, da SEMDH, afirma que a lei não perdeu a eficácia e considera a atitude “um retrocesso no processo de implementação de políticas públicas para LGBT e no enfrentamento a LGBTfobia na Paraíba”.

 

Movimento LGBT segue em luta pela manutenção da lei

O objetivo da lei é ser uma ação educativa, buscando assim eliminar o ódio e os índices de violência à população LGBT, incluindo o assassinato. Um dos autores da ação é um estabelecimento de ensino da cidade de João Pessoa, que acusa a lei de fomentar privilégios, já que todas as pessoas seriam iguais, no entanto “é de lamentar enormemente que uma ação nefasta, como essa, tenha sido perpetrada com a participação ativa de uma instituição de ensino, cujo papel precípuo é o de formar cidadãos”, lamenta a nota assinada por um conjunto de movimentos sociais LGBTs, como o MEL, o Grupo de Mulheres Lésbicas Maria Quitéria, movimentos sindicais, de mulheres e mandatos legislativos ligados aos anseios populares da Paraíba.
Movimentos LGBTs realizaram neste dia 29 de junho manifestação em frente à Escola Século, o objetivo era dialogar e repudiar a atitude da instituição e solicitaram que o estabelecimento voltasse atrás com relação a não utilização do cartaz no local. “Tivemos uma reunião na escola Século, bastante produtiva, a qual a escola recuou das decisões tomadas e decidiu colocar o cartaz em prol do respeito à diversidade. A escola disse não ter o intuito de desrespeitar o segmento lgbt, mas ela estava se retratando, mesmo sendo desobrigada pela Justiça, acatando a fixação do cartaz no estabelecimento”, declarou Renan Palmeira, do Movimento do Espírito Lilás.   Portanto, a vitória ficou com a população pessoense e a força dos movimentos sociais organizados, frente ao discurso retrógado que invisibilidade a lgbtfobia nas relações sociais.
Para o movimento LGBT e demais entidades de direitos humanos a luta agora segue na Justiça para reverter a decisão da juíza Flávia Cavalcanti que desobriga os estabelecimentos públicos e comerciais de fixarem cartaz educativo contra a discriminação e violência contra a população LGBT.

Editado por: Homero Baco
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