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Feminismo

As mulheres na mídia: entre silenciamentos e resistências

Os discursos midiáticos como poder masculino sobre as mulheres, seus corpos e suas vidas.

05.jul.2018 às 08h56
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h43
João Pessoa (PB)
Heloisa De Sousa
A mídia e a manifestação e reprodução do poder patriarcal sobre o corpo e vida das mulheres é mais uma trincheira de luta feminista.

A mídia e a manifestação e reprodução do poder patriarcal sobre o corpo e vida das mulheres é mais uma trincheira de luta feminista. - SOF - Sempreviva Organização Feminista

A presença das mulheres nos meios de comunicação é incontestável. Um corpo calado pelas vozes alheias. Às mulheres são direcionados discursos, produtos, dicas, programas de receitas, um protocolo do que é ser mulher. A publicidade tem nelas seu público-alvo preferido: produtos de limpeza, fraldas para seus filhos, creme antienvelhecimento, cosméticos e muitos serviços. Não bastasse essa linguagem de sedução para esses corpos, são elas também as que vendem a maioria dos produtos, as personagens da publicidade e, às vezes, o próprio produto à venda. Quem vende quem nessa linguagem de sedução?
Os efeitos discursivos disso são avassaladores. O reforço de um imaginário social em que as mulheres são santas ou putas. Suas vozes são silenciadas em contradição com os mundos de poder masculino, pela hegemonia de quem define o que é pauta na mídia, a qual assume o papel do patriarcado para si. O corpo feminino é retaliado, dividido, explorado, repartido; também é humilhado, submetido, alvo da pornografia dos outros. É um objeto das vaidades masculinas, é terreno de exploração no jornalismo, na publicidade e no entretenimento.
Tudo isso funciona como tecnologias de gênero e são essenciais na manutenção da ordem de gênero e suas desigualdades, onde o masculino submete, ordena, manda, normaliza, mata, fere, explora, e o feminino é superficializado, estereotipado na categoria universal de mulher. No entanto, a realidade se põe altiva com a força das mulheres: as negras, as pobres, as gordas, as que são e as que não são mães, as lésbicas, as donas de casa, as que pintam ou não as unhas e nem por isso são sebosas, as feministas.
É no momento “quando a palavra desacata, mata, dói”, como diz Ana Cañas, a partir deste imaginário construído pela mídia do que é ser mulher, que desaba em contradição a liberdade de expressão e o grito das feministas ecoa nas ruas. "Mimimi" é a conjugação entre mídia, capitalismo e desigualdades disfarçados de liberdade de expressão. As mulheres querem o fim da mercantilização de seus corpos, da superexploração de sua força de trabalho em todas as dimensões, da naturalização das diferenças sexuais e da manutenção das desigualdades de gênero na mídia, afinal somos mulheres, nos autodeterminamos e não somos mercadoria.

*É jornalista, doutoranda em Ciências Sociais e militante da Marcha Mundial das Mulheres.

Editado por: Paula Adissi

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