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Início Política

Orgulho LGBT

A dor e a delícia de ser o que é: Bruno Inácio

Conheça histórias de pessoas que têm orientação sexual ou identidade de gênero que fogem do padrão heterossexual imposto

06.jul.2018 às 18h44
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
Belo Horizonte (MG)
Raíssa Lopes
Bruno, que é jornalista, teve que provar que tinha talento para várias tarefas além do entretenimento e do humor

Bruno, que é jornalista, teve que provar que tinha talento para várias tarefas além do entretenimento e do humor - Arquivo Pessoal

“Nas atitudes você percebe que te tratam de forma diminuída”

Bruno Inácio, de 24 anos, já notava desde a infância que não era o que diziam que ele deveria ser. Negro, morador da extinta Vila Esporte Cruzeiro (região Oeste de Belo Horizonte) e filho mais velho de uma família com pai ausente, tinha receio de que a sua orientação sexual desapontasse sua mãe e seus três irmãos. Pela sociedade, a ele era delegado o papel de "homem da casa" – e homem da casa não tem vontade de chorar, não ama, não tem fraquezas, temores, inseguranças… Será mesmo?

No auge da adolescência, Bruno também temia que o fato de gostar de outros como ele prejudicasse a sua relação com os amigos.

"Eu moro numa favela, e a gente sabe como é crescer na favela… Somos muito perseguidos. Procurei apoio nas minhas amigas mulheres, porque as mulheres tendem a nos ouvir com mais facilidade. Foi o primeiro passo. Elas me ajudaram a me entender e a partir daí foi ficando mais fácil”, lembra.

O relacionamento com a mãe era de uma proximidade particular, digna de quem vive a vida sem o apoio da figura masculina, de quem vê em só um dos pais a possibilidade de cumplicidade. Ela, então, acompanhou o crescimento de Bruno e o desenvolvimento da sua sexualidade da forma mais saudável possível, com amor.

Bruno é jornalista e no momento cursa economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para ele, se impor nesses ambientes, como em todos os outros, é indispensável. "Quem é mulher entende muito quando a gente fala de homofobia, porque em certos pontos ela é muito parecida com o machismo. É aquela coisa, ninguém nunca vai falar que você é menor porque é mulher, mas, nas atitudes você percebe que te tratam de forma diminuída. É da mesma forma”.

Já no ambiente de trabalho, ele teve que fugir dos estereótipos destinados aos homossexuais. Teve que provar que não era apenas engraçado, apenas comunicativo, apenas descontraído e que tinha talento para várias tarefas além do entretenimento e do humor. Aprendeu a estar passos à frente: ser duas vezes mais competente, duas vezes melhor repórter, duas vezes mais dedicado. “Se existe outra forma de viver a homossexualidade, eu realmente não sei”, pontua.

"Estamos vivendo um contexto muito perigoso. De 2013 pra cá o Brasil mudou muito, e o mundo está numa onda conservadora enorme. As pessoas precisam de mais empatia, conseguir se colocar no lugar do outro. Todos nós somos preconceituosos porque aprendemos a ser assim em uma sociedade machista, racista, homofóbica. Precisamos entender isso e tentar, todos os dias, quebrar o preconceito”, sugere.

Editado por: Joana Tavares
Tags: belo horizontelgbtradioagência
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