Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Petróleo

Preço da gasolina poderia ser bem menor sem afetar lucro da Petrobras

Pesquisadores afirmam que opção política do governo Temer para os preços dos combustível é equivocada

10.jul.2018 às 18h44
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
São Paulo (SP)
Rute Pina
Complexo da Petrobras no Rio de Janeiro; refinarias operam com dois terços de sua capacidade

Complexo da Petrobras no Rio de Janeiro; refinarias operam com dois terços de sua capacidade - Divulgação

A política adotada pelo governo Temer (MDB) para a Petrobras aumentou o preço da gasolina em 52,4% no último ano. Já a alta acumulada do diesel atingiu 49,9% no mesmo período.

Os dados foram levantados pelo jornal Valor Econômico. Pesquisadores ouvidos pelo Brasil de Fato atrelam a alta com a política de vinculação dos preços ao mercado internacional e defendem que a Petrobras poderia diminuir o valor dos combustíveis e, ainda assim, manter lucratividade da empresa. 

Entre abril a maio deste ano, o preço da gasolina aumentou 20% e do diesel, 18%. nas refinarias. Para o consumidor final, o impacto foi ainda maior: nos postos, a gasolina subiu 47% e o diesel teve uma alta de 38% no mesmo período.

O economista e pesquisador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Iderley Colombini, explica que a medida prejudicou tanto os consumidores finais quanto a Petrobras, que perdeu mercado para os importados e, consequentemente, geração de caixa.

Com a medida adotada em outubro de 2016, o número de importações disparou no país. Em 2017, o volume de compras externas de gasolina e diesel subiram 82% e 67%, respectivamente, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

E a estatal brasileira optou por reduzir a capacidade de operação das suas 13 refinarias. De acordo com o Dieese, elas operam atualmente com dois terços da sua capacidade, que é de 2,4 milhões de barris de petróleo por dia. 

O contingente supre a demanda interna do país de 2,2 milhões barris por dia — e poderia exportar 200 mil barris por dia. Mas, em abril deste ano, as refinarias processaram apenas 1,6 milhão de barris por dia.

O petróleo brasileiro é um petróleo pesado. Por sua vez, as refinarias, normalmente, utilizam o petróleo leve. Por isso, a necessidade de importação de petróleo leve, para mesclar com o produto pesado nacional e produzir o derivado que é a gasolina. Porém, nos últimos anos, o governo Temer diminuiu a importação do petróleo leve, diminuindo o nosso refino, e aumentou a importação do derivado.

"Se ele aumentasse a produção interna e aumentasse um pouco a importação do petróleo leve para conseguir juntar com nosso petróleo e produzir autonomamente, você conseguiria ter lucro e, ao mesmo tempo, abastecer o mercado nacional com a produção interna", explica o economista do Dieese.

Para ele, não há contradição entre o interesse da Petrobras e o do consumidor. "Muitos argumentos do mercado financeiro referem-se ao petróleo brasileiro como sendo petróleo pesado e que as refinarias funcionam com petróleo leve e, por isso, haveria necessidade de importações de petróleo leve para conseguir fazer o derivado da gasolina", afirma.

O coordenador do Sindicato Único dos Petroleiros da Bahia, Deyvid Bacelar, afirma que a decisão do país é política. Ele lembra que Brasil aumentou as importações mesmo em um cenário de retração do PIB e baixa na demanda interna pelo produto.  

"Com essa política de preços que varia no mercado internacional, ou seja, em cima do preço do barril de petróleo e do dólar, qualquer importador hoje vai ter interesse em pegar petróleo lá mais barato — e aqui falamos dos EUA, que tem refinarias com custo baixo de produção. Então, estão trazendo para cá com um preço mais baixo e vendendo por um preço marcado do mercado internacional", afirma o sindicalista. 

No mesmo sentido, Colombini afirma que o objetivo dos altos preços e redução da capacidade das refinarias é responder a um jogo de interesses. 

"Isso está dentro da estratégia do governo de privatização das empresas. Grande parte das refinarias estão à venda, estão em processo de serem privatizadas. O que o governo tem tentado fazer é reduzir a capacidade de produção, dispensando parte do efetivo de trabalhadores e colocando as empresas para serem vendidas e atrelando a Petrobras ao mercado financeiro", finalizou.

Editado por: Daniela Stefano
Tags: petrobrasradioagência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

articulação inédita

Conselho Popular do Brics inicia encontro no Rio para pressionar chefes de Estado por escuta permanente dos movimentos

Venenos agrícolas

Agrotóxicos em lavouras de fumo causam intoxicação de trabalhadores e poluem rios no interior de SC

Artigo

O labirinto do Brasil por ser

‘ROMPA COM ISRAEL’

Bancada de esquerda na Câmara do Recife promove evento em defesa do povo palestino, nesta sexta (4)

Imagens da Revolução

Mostra no Cine Brasília celebra pioneirismo de Sara Gómez, primeira cineasta cubana

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.