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Início Política

Eleições 2018

Novos nomes, velhas práticas | conheça os partidos que mudaram suas siglas

Partidos políticos mudam os nomes diante da grave crise de representatividade que enfrentam atualmente

01.ago.2018 às 14h07
São Paulo (SP)
Leonardo Fernandes
Partidos políticos tradicionais adotam novas roupagens, mas seguem com a mesma estrutura

Partidos políticos tradicionais adotam novas roupagens, mas seguem com a mesma estrutura - José Cruz/Agência Brasil

A Aliança Renovadora Nacional (Arena) foi um partido político surgido em 1965 com o objetivo de dar sustentação à ditadura militar, instaurada a partir do golpe de estado do ano anterior. Poucos sabem, mas ele jamais desapareceu da cena política nacional.

Após a redemocratização, em 1985, a sigla passou a se chamar Partido da Frente Liberal (PFL), que seguiu abrigando políticos ligados aos setores que ocuparam o poder durante o regime de exceção. Em 2007, nova mudança: o partido passa a se chamar Democratas (DEM), agremiação do atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. 

O exemplo do DEM foi seguido mais recentemente por outros partidos, que decidiram dar nova roupagem às legendas, diante da grave crise de representatividade que enfrentam. Exemplo disso foi o Partido do Movimento de Democrático Brasileiro (PMDB) que, depois de ter liderado o golpe de estado contra a presidenta Dilma Rousseff em 2016, retirou a letra ‘p’ do antigo nome, ficando apenas com a sigla MDB, a mesma que tinha durante a ditadura militar, quando foi a única oposição permitida pelo regime. A sigla deve lançar como candidato presidencial o ex-ministro da Fazenda do governo Temer, o economista e executivo do setor financeiro Henrique Meirelles. 

Outro caso curioso é o atual Podemos, que pretende lançar o senador paranaense Álvaro Dias como candidato presidencial. O partido existe desde 1995 sob o nome de Partido Trabalhista Nacional (PTN), e em 2016 decidiu adotar a mesma nomenclatura de um partido espanhol progressista, surgido dos protestos populares registrados no país europeu em 2011.

Aqui no Brasil, o Podemos votou a favor da reforma trabalhista, que flexibilizou direitos históricos dos trabalhadores, da Emenda Constitucional 95, que congelou o investimento público por 20 anos, pela intervenção federal-militar no Rio de Janeiro, e se posiciona contrário à taxação de grandes fortunas. 

O plágio do Podemos chegou a ser comentado pelo deputado do partido espanhol, Rafael Mayoral, através de uma rede social. “A verdade é que nós queremos dizer, muito claramente, que não tem nada a ver com a gente aqueles que defendem o Temer.(…) Podemos está com os setores populares e na luta pelo resgate da democracia”, disse o parlamentar espanhol.

O Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB), que tem uma bancada de apenas cinco deputados no Congresso Nacional, agora se chama Avante. O Partido Ecológico Nacional (PEN), com a mesma quantidade de parlamentares atualmente, mudou para Patriota. Já o Partido Social Democrata Cristão, fundado em 1995, agora é simplesmente Democracia Cristã. 

Na opinião de Antônio Augusto Queiróz, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a estratégia dos partidos desrespeita o eleitor que aspira por renovação do cenário político.

“Isso apenas demonstra o desrespeito desses partidos para com os eleitores. Porque de um lado despreza a ideologia, a doutrina, a defesa de programa, de ideias, que é o que deve ser o ponto central de qualquer partido, e busca tratar o partido como se fosse um produto comercial, a partir da propaganda, como se faz com uma marca de sabonete, tentar agregar eleitores a partir daí. E isso, do ponto de vista político e da representação política, é uma tragédia. Porque se em um primeiro momento pode haver uma simpatia do eleitor, no momento seguinte vai se descobrir que se comprou gato por lebre”, diz o diretor do Diap.

Queirós lembra que as recentes reformas do sistema eleitoral buscaram justamente criar as condições para a manutenção dos políticos já eleitos.

“De fato, a mudança na legislação eleitoral recentemente implementada sinaliza nessa direção, ou seja, foram criadas as condições para que não houvesse renovação efetiva. Se diminuiu o tempo de campanha, se vai dar prioridade no horário eleitoral e nos recursos do fundo eleitoral para quem é detentor de mandato. Portanto, dificulta enormemente a renovação”. 

Em um vídeo que circula nas redes sociais, Creomar de Souza, professor da Universidade Católica de Brasília (UCB) explica a mudança de nomes dos partidos através de uma analogia com o cotidiano de muitos cidadãos. 

“Quando pensamos no fenômeno recente que tem provocado que vários partidos políticos brasileiros mudem de nome, nós podemos fazer a seguinte analogia: o cidadão comum, que somos você e eu, busca comprar um carro novo, ou seja, ele quer uma opção melhor do que a que ele possui. O vendedor do carro, que é o partido político, não consegue por incapacidade ou falta de vontade transformar os modelos que ele possuir em um modelo novo. O resultado fundamental dessa questão é que os partidos hoje têm mudado o seu produto, fazendo uma maquiagem, uma nova pintura sobre o carro, e tentam convencer você, cidadão comum, e eu, de que essa nova versão é um produto novo. Sendo que o que temos é a incapacidade dos partidos políticos em proverem de fato novos nomes, novas perspectivas e olhares para o processo eleitoral que se aproxima”. 

Para Queiróz, o eleitor que deseja a renovação a partir das eleições de 2018 deverá ser estratégico e procurar conhecer bem os seus candidatos.

“Acho que é preciso ter muita clareza de que essa estratégia está em curso, em primeiro lugar. Em segundo lugar, ocupar parte do seu tempo para acompanhar a trajetória dos parlamentares e seus partidos, aqueles que pertenceram a determinados governos ou que defenderam determinadas ideias, e conhecer a vida pregressa dos candidatos, para identificar aqueles que se constituem efetivamente em renovação ou renovar aqueles que tiveram uma atuação coerente. 

O Brasil é um dos países com o maior número de partidos políticos de todo o mundo, com 36 legendas registradas junto à Justiça Eleitoral. 
 

Editado por: Juca Guimaraes
Tags: radioagência
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