Rio de Janeiro

Plenafup

Rio de Janeiro recebe evento que reúne petroleiros de todo Brasil

A Plenafup começou na quarta-feira (1) com um evento na Quadra da Escola de Samba Paraíso da Tuiuti

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A abertura do evento foi feita na noite da última quarta-feira (1) na quadra da Escola de Samba Paraíso da Tuiuti
A abertura do evento foi feita na noite da última quarta-feira (1) na quadra da Escola de Samba Paraíso da Tuiuti - Paulo Neves/FUP

Petroleiros de todas as regiões do país estão reunidos no município do Rio de Janeiro para debater questões relacionadas ao futuro do sistema Petrobras e os desafios que têm sido enfrentados na atual conjuntura de ataques à soberania nacional.

A VII Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (Plenafup) começou ontem e vai até o domingo (5) no bairro da Lapa. Com o tema “Petroleir@s pelo Brasil: Reagir, Lutar, Vencer”, a Plenafup acontece no Rio, sede da Petrobras e capital de um dos estados mais afetados pela entrega dos campos de petróleo e pelas privatizações no Sistema Petrobras. O setor naval fluminense, que chegou a empregar cerca de 30 mil trabalhadores em 2014, hoje gera menos de oito mil postos de trabalho.

A abertura do evento foi feita na noite da última quarta-feira (1) na quadra da Escola de Samba Paraíso da Tuiuti e reuniu movimentos populares, militantes de partidos e parlamentares do campo progressista que saudaram os petroleiros.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, ressaltou o teor das lutas da atual conjuntura. “A luta hoje é ideológica e política. Somos nós contra eles (os golpistas). Ou nós os derrotamos ou eles nos derrotam. Luta de classe é luta política, é luta ideológica contra a direita”, disse durante a abertura.

O coordenador licenciado da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, destacou a importância da categoria e da defesa da Petrobras nesse momento. “A Petrobras está no centro do golpe e nós, petroleiros, jamais nos furtamos de enfrentar os golpistas. Por isso nossa categoria é respeitada em todo o país. Fomos os primeiros a entender o que estava em jogo, a denunciar e a enfrentar o golpe”, concluiu.

Edição: Brasil de Fato RJ