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Coluna Coritiba | Igualdade de gênero

No alviverde, as sócias do plano Lady estiveram alijadas por alguns anos de escolher o destino do clube.

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Havia uma “troca” de desconto da mensalidade pela renúncia a um direito universal. Voto não se vende.
Havia uma “troca” de desconto da mensalidade pela renúncia a um direito universal. Voto não se vende. - Arte: Vanda Moraes

A diretoria do Coritiba encaminhou e o conselho deliberativo aprovou, no dia 30 de julho, alteração que atribui às filiadas ao plano associativo denominado Lady o direito político ao voto nas eleições do clube. A iniciativa, liderada pelo presidente Samir Namur e que contou com o auxílio de comissão específica, corrige uma anomalia com repercussão nas duas eleições mais recentes. Havia uma “troca” de desconto da mensalidade pela renúncia a um direito universal. Voto não se vende. Nossa república nasceu excludente, em 1889, e foram necessários 42 anos de luta para que as mulheres pudessem votar. No alviverde, as sócias do plano Lady estiveram alijadas por alguns anos de escolher o destino do clube. Importante registrar o caráter democrático da gestão, que convidou as interessadas para reunião prévia, também contributiva, para o detalhamento do projeto. 

Edição: Frédi Vasconcelos