Bolsonaro participou do golpe, Alckmin participou do golpe.
São farinha do mesmo saco, são dois candidatos contra os trabalhadores.
Bolsonaro votou SIM na REFORMA TRABALHISTA DE TEMER contra os trabalhadores. O Partido de Bolsonaro, o PSL, foi o partido mais fiel ao governo Michel Temer em todas as votações na Câmara dos Deputados no primeiro semestre deste ano.
Bolsonaro votou para entregar o pré-sal às multinacionais e afirmou em entrevista à Globo News que cogita até privatizar a Petrobras. Espanta que tenha origem militar, pois se comporta programaticamente nesta eleição como um inimigo da soberania nacional e amigo dos interesses do império americano.
Por sua vez, PSDB e CENTRÃO são a base de apoio do Temer. São os partidos que nomeiam os ministros do governo, que detêm a chave do tesouro, através do jogo de troca-troca fisiológico do congresso.
Segundo o Banco de Dados Legislativos do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), em média 88% dos congressistas do PSDB votaram com o governo desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e a posse de Temer. Nas bancadas dos oito partidos alinhados com Alckmin (DEM, PP, PPS, PR, PRB, PSD, PTB e SD), o apoio ao presidente variou entre 83% e 89%. Todos esses partidos ocuparam cargos no governo.
Bolsonaro, Alckmin e Temer são os culpados pelo aumento do preço do gás de cozinha e dos planos de saúde, pelo desemprego de 13 milhões e 60 milhões de desocupados, pela desativação do Minha Casa, Minha Vida e Farmácia Popular, pelo corte de verbas da educação e da saúde, pelo retorno do Brasil ao mapa da fome.
Lembre-se: votar em Alckmin ou Bolsonaro é votar no Temer!
Edição: Paula Adissi