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Sem terra

Luz Marin | Nascida e criada na luta

A mãe de Luz participou da primeira Marcha Nacional pela Reforma Agrária, em 1995, quando ainda estava grávida dela

13.ago.2018 às 16h35
Distrito Federal
Leonardo Fernandes
Luz Helena Marin, 22 anos, militante sem-terra

Luz Helena Marin, 22 anos, militante sem-terra - Júlia Dolce

Luz Helena Marin tem apenas 22 anos e se orgulha de haver participado de todas as marchas nacionais realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. É que em 1997, o jovem casal Maria de Jesus e Bernardo Marin, participaram juntos da primeira marcha em defesa da reforma agrária, enquanto já esperavam a chegada da menina. 

A cearense, estudante de Serviço Social, diz que os registros fotográficos da família deixaram sempre presente a história daqueles dias de caminhada, pouco tempo antes de ela nascer. “Ela foi, mesmo tendo condições estruturais difíceis, mesmo grávida. Mas a força, a garra, a vontade de lutar, não impediu que ela participasse desse processo como mulher lutadora que se posicionava, inclusive num momento em que era muito difícil ser mãe e militante”.

Luz conta que foi a força da mãe que conseguiu mudar algumas práticas dentro do MST, incluindo como parte do trabalho militante, o cuidado com as crianças que mais tarde vieram a ser conhecidas como os Sem Terrinha. “Quando ela engravidou ela disse: – ‘Eu não aceito. O coletivo é responsável por mim e agora eu sou mãe. O movimento precisa garantir as condições para que eu possa militar’. E por conta disso, foi feita a primeira ciranda infantil. Aí eu acabei sendo a primeira criança a participar de uma ciranda infantil do MST”, diz orgulhosa.

“Eu, na ciranda, era a criança que organizava a marcha, que ocupava as reuniões da direção, com outras crianças para poder pautar nossas reivindicações. Então eu sempre fui uma criança muito envolvida com o movimento. As músicas que eu cantava eram as músicas do movimento. Onde eu via um sem-terra eu me via nele, me identificava. E hoje, para mim, a maior felicidade é militar nesse movimento. Não consigo me ver fazendo outra coisa da minha vida”, relembra. 

Aos 14 anos, Luz começou a militar junto à juventude do MST, espaço que ajuda a construir até hoje, com a mesma garra da mãe, contribuindo para superar as contradições e avançar na construção do projeto popular que o movimento defende. “É muito bonito o processo que se dá no movimento, da nossa construção coletiva. Acho que nós avançamos muito no debate, as mulheres estão nos espaços, as mulheres enfrentam. Não é dizer que não existam contradições, mas elas são enfrentadas a todo momento. Então a gente está se colocando, ocupando os espaços. Essa marcha é um exemplo, ela é composta por homens e mulheres. As mulheres têm um protagonismo em todo o processo, e isso foi construído com muita luta, a luta dessas mulheres como minha mãe e como tantas outras”.

Luz é uma dos mais de cinco mil trabalhadores sem-terra que fazem parte da Marcha Nacional Lula Livre, realizada pelo MST no Distrito Federal, entre os dias 10 e 15 de agosto. A atividade busca ampliar a campanha pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do seu direito de ser candidato a presidente nas eleições de outubro. 

Editado por: Tayguara Ribeiro
Tags: brasiliamarcha nacional lula livremst

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