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Saúde

Encontro discute humanização do parto, aborto e saúde da mulher

O 2º Eneon, Encontro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da Paraíba, acontece entre os dias 28 e 30 de agosto

15.ago.2018 às 12h04
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
Cecília Figueiredo
|Saúde Popular
Encontro tem por objetivo reunir profissionais de saúde do interior e capital

Encontro tem por objetivo reunir profissionais de saúde do interior e capital - Marita Brilhante

João Pessoa sediará, entre os dias 28 e 30 de agosto, o 2º Encontro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da Paraíba (Eneon). Com o tema “Diálogos sobre o cuidado sensível e a autonomia das mulheres”, o evento promovido pela Associação Brasileira de Enfermagem Obstétrica da Paraíba e Universidade Federal da Paraíba (UFPB) reunirá, no Espaço Cultural José Lins do Rego, profissionais e estudantes para discutir propostas de humanização da assistência ao parto.

Waglânia Freitas, professora de Enfermagem da UFPB, explica que o II Eneon é fruto das inquietações que emergem dos processos de trabalho durante a assistência às mulheres na gravidez, parto, pós-parto e puerpério. “Discutir que tipo de modelo queremos na assistência à mulher e ao bebê, na gravidez, parto e pós-parto; e às mulheres, nos diversos ciclos da vida”, complementou.

Segundo a enfermeira, é necessário uma inversão das práticas de cuidado para as necessidades das mulheres e não das instituições.

Renascimento do parto

Para tanto, o debate será aberto pela educadora e psicóloga indiana Laura Uplinger, da Associação Nacional de Educadores Perinatais, que está no documentário “O renascimento do parto” e trabalha com Michel Odent, idealizador do parto humanizado na França. “Ela vem fazer a fala de como a gravidez pode interferir na sociedade. O que a memória daquela criança traz a partir da experiência que ela tem do cuidado [que recebe] durante a gravidez”.

Freitas também esclarece que serão debatidos no evento temas relacionados à medicalização do corpo feminino e à hospitalização dos partos. “A motivação para este encontro emerge do fato de, nas últimas décadas, termos presenciado uma rápida expansão no desenvolvimento e no uso de práticas profissionais elaboradas com a intenção de iniciar, corrigir e acelerar o processo fisiológico do parto, sob a justificativa de obter melhores resultados para as mulheres e seus recém-nascidos, e, algumas vezes, para racionalizar padrões de trabalho, no caso do parto hospitalar”, acrescenta.

Aborto

Descriminalização do aborto será a pauta da mesa “Nossos corpos nos pertencem”, no terceiro dia do encontro (30), e contará com a presença da obstetriz Ellen Flamboyant, do Coletivo Saúde e Sexualidade. A convidada esteve em Brasília, acompanhando as audiências sobre a temática, no Supremo Tribunal Federal.

Para a especialista, não se trata de ser favorável ou não ao aborto, como prática de controle de natalidade, mas da defesa universal de saúde das mulheres. “A Associação Brasileira de Enfermagem Obstétrica da Paraíba é favorável ao protagonismo das mulheres. As mulheres decidirem sobre seus corpos. Como pesquisadora, dentro da área de violência contra as mulheres, sou a favor da descriminalização, porque em realidade a criminalização como está atinge [negativamente] um grupo específico de pessoas, não a totalidade das mulheres”.

Segundo ela, mulheres pobres, negras e com baixa escolaridade, são as maiores vítimas da criminalização do aborto e de forma preconceituosa. “Mulheres que são tratadas mal quando chegam [no serviço público] em situação de abortamento, seja provocado ou espontâneo. As pessoas [profissionais] olham com preconceito. É um processo de muita dor, elas ficam junto de outras que estão em trabalho de parto, o que é ruim e discordante da proposta da estratégia da Rede Cegonha”.

Saberes populares

Por meio de uma metodologia baseada na Educação Popular e nas práticas feministas, o II Eneon pretende fomentar o diálogo com a partilha de experiências. A programação contará com oficinas, rodas de conversas, palestras e apresentações de trabalho.

O Eneon encerrará com a Carta de João Pessoa pela Humanização do Parto e do Nascimento, com recomendações de Boas Práticas Obstétricas e do cuidado sensível e autônomo à mulher em todos os ciclos vitais. Haverá ainda uma Tenda do Cuidado, onde os participantes terão acesso a práticas integrativas e complementares. O documento, segundo Waglânia, será encaminhado para gestores da Educação e da Saúde, estaduais, municipais, Ministério Público.

O II Eneon é realizado pela Abenfo-PB, tendo em sua comissão organizadora os projetos de extensão universitária "Roda Bem Gestar" (DESC/CCS/UFPB) e Partejar (CCM/UFPB), o Grupo de Estudos em Direitos Humanos e Saúde Mental (UFPB) e o Coletivo pela Humanização do Parto e do Nascimento na Paraíba. O evento conta ainda com o apoio do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFPB) e do Conselho Federal de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB).

Para se inscrever e acessar o edital para envio de trabalhos, acesse o site: abenfopb.com.br

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira
Conteúdo originalmente publicado em Saúde Popular
Tags: descriminalização do abortoparto humanizado
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