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Operários da construção abrem Congresso “fortalecidos pelo exemplo de Lula”

Sindicalistas do ramo da construção realizam 8° Congresso da Confederação Nacional da categoria em João Pessoa (PB).

João Pessoa (PB) |
Uma centena de operários de todo o Brasil participam desde terça, 21, do Congresso que encerra quinta, 24.
Uma centena de operários de todo o Brasil participam desde terça, 21, do Congresso que encerra quinta, 24. - Conticom

“Diante das dificuldades impostas pela conjuntura, temos que nos espalhar muito nosso líder maior, precisamos sair fortalecidos pelo exemplo de Lula. Cada de um de nós, cada brasileiro, será um Lula”, afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira da CUT (Conticom), Claudio da Silva Gomes, ao declarar aberto o 8Congresso da entidade em João Pessoa, Paraíba, na noite desta quarta-feira.

Ao lado de mais de uma centena de delegados e convidados do Brasil e do exterior que lotaram o auditório Margarida Maria Alves, na sede da Federação dos Trabalhadores da Agricultura, Claudinho ressaltou que a unidade e a mobilização da classe trabalhadora encontrarão a solução para o golpe e para o retrocesso, que passa por derrotar a direita na eleição de outubro, seja com Lula, seja com Haddad. “Precisamos acreditar na causa coletiva, fazer as melhores lutas para garantir os melhores ganhos”, assinalou.

“Temos que nos espelhar muito no nosso líder maior”, frisou Claudinho, presidente da Conticom-CUT se referindo ao ex-presidente Lula.

Em nome da executiva nacional da CUT, Cida Trajano denunciou que a política antissindical e de desmanche de direitos tem “cara, nome e endereço”, responsabilizando o governo golpista por impor “retrocessos incomensuráveis nos direitos humanos, atacar a soberania nacional e a democracia”. Daí o empenho do sindicalismo combativo, dos movimentos sociais e partidos progressistas de todo o país em levantar a bandeira de “Lula livre”, ressaltou Cida, sob aplausos do plenário.

Para o presidente da CUT-Paraíba, Paulo Marcelo (Paulinho), “a hora é de ir aos locais de trabalho, às praças e semáforos pedir voto para fazer o Brasil grande novamente”. “Temos um ditado que diz que o paraibano enquanto descansa, quebra pedra. Esta deve ser a nossa determinação para dar uma demonstração de força para os capitalistas, para que a mídia passe a nos respeitar”, acrescentou.

O representante regional da Internacional da Construção e da Madeira (ICM) para a América Latina e Caribe, Nilton Freitas enfatizou que o Brasil é hoje uma referência para a entidade e todo o sindicalismo mundial. “A ICM está em mais de 130 países e podemos comprovar a visibilidade do sindicalismo brasileiro que luta contra um golpe que assaltou o poder para os que querem precarizar direitos, para os que agem em função dos interesses da globalização excludente e desigual”, frisou.

Representando o Sindicato Único de Trabalhadores da Construção e Similares do Panamá (Suntracs), Jaime Caballero destacou “a afinidade com a Conticom, e seu sindicalismo classista, de muita luta e mobilização, particularmente importante neste momento em que temos em nosso continente governos de direita que querem nos tirar direitos dia após dia”. Jaime conclamou a todos delegados presentes a atuarem com firmeza e unidade de ação para virar a página do golpismo, libertar e eleger Lula presidente.

Edição: Paula Adissi