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Trabalho

Quem consegue emprego no Brasil encontra salário 9,2% menor

Economistas avaliam que redução de salários é resultado das novas formas de contratação da reforma trabalhista

24.ago.2018 às 08h00
São Paulo (SP)
Rute Pina
O mês de julho teve o melhor resultado para o mês nos últimos seis anos no país

O mês de julho teve o melhor resultado para o mês nos últimos seis anos no país - Agência Brasil

O Brasil abriu 47,3 mil postos de trabalho formais em julho deste ano, melhor resultado para o mês nos últimos seis anos. Mas, o salário de quem entrou no mercado formal está 9,2% menor do que a remuneração de quem foi demitido.

Em julho, o salário médio de admissão no país foi de R$ 1.536,12. O ganho médio dos demitidos era de R$ 1.692,42.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O Ministério do Trabalho divulgou os resultados da pesquisa nesta quarta-feira (22).

Para Clemente Ganz, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a recuperação dos empregos ainda é lenta para repor os postos de trabalho perdidos com a recessão econômica. Entre 2015 e 2017, o país fechou mais de 2,88 milhões de vagas com carteira assinada.

Rotativo e precário

"Esses postos estão em uma intensidade de geração muito aquém da velocidade com que eles foram eliminados. Só para a gente ter uma ideia: nesta velocidade de geração [de empregos] de 2018, seriam necessários quase dez anos para repor os postos de trabalho fechados em dois anos no Brasil", analisa.

O economista afirma ainda que a alta taxa de rotatividade no mercado de trabalho — ou seja, muitos desligamentos e pouca permanência nos empregos  — é o que permite salários inferiores nas mesmas vagas. 

"Essa dinâmica explica, em parte, o quadro de desmobilização que a economia gerou nos postos de trabalho. E está mostrando que a rotatividade, em um processo recessivo como tivemos até agora, leva a ampliar o fosso entre o salário médio de demissão e o salário de contratação. E muitas vezes isso vem acompanhado de uma outra dinâmica, que é a oferta de postos de trabalho mais precários", diz o economista.

"Há também um processo de desqualificação intencional dos postos de trabalho visando fazer uma redução de custo e salarial", completa.

Na avaliação da economista e pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas, Marilane Teixeira, a queda na média salarial é resultado direto da reforma trabalhista, aprovada em julho de 2017. 

O trabalho intermitente e parcial, formas de contratação com menor grau de proteção criadas pelas reforma, respondem por mais de 4,2 mil vagas criadas.

"É uma combinação de fatores: as formas de contratação que se diversificam e que ajudam e empurram os salários para baixo, que é o intermitente e o parcial; mais o contexto de crise, que estimula demitir os que estão com salários maiores e contratar com os salários menores", explica a economista.

Os setores de agropecuária e de serviços foram os principais responsáveis pela abertura de empregos com carteira no mês passado. 

"É esse setor que tem liderado os contratos em tempo parcial e intermitente. E é um setor mais vulnerável, com baixa qualificação. Ou seja, é mais fácil demitir e contratar", pontua Teixeira.

De janeiro a julho, o saldo acumulado do Caged registrou 448.263 novas vagas.

Editado por: Cecília Figueiredo
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