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Início Cidades

VIOLÊNCIA

Índices levam analistas a decretar falência da intervenção no Rio

Números de mortes em confrontos policiais dobrou; pobres, negros e jovens são as principais vítimas

25.ago.2018 às 18h44
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
Rio de Janeiro RJ
Eduardo Miranda
Moradores relatam abusos cometidos por agentes policiais

Moradores relatam abusos cometidos por agentes policiais - Fernando Frazão/Agência Brasil

Após seis meses de intervenção federal militar no Rio de Janeiro, dados divulgados por diferentes órgãos nas últimas semanas mostram que a política de segurança pública do governo de Michel Temer (MDB) no estado não apenas fracassou como matou mais pessoas que em períodos anteriores à chegada das Forças Armadas. 

Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), o aumento do número de mortos em confrontos policiais foi de 105% – 63 mortos em 2017 contra 129 durante os seis meses de intervenção apenas em confrontos. O Observatório do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), da Universidade Cândido Mendes, mostrou que o número de tiros disparados subiu de 3.477, em 2017, para 4.800 nos últimos seis meses. 

Para a socióloga e professora de Criminologia da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Vera Malaguti, o estado sofre pelas políticas de segurança pública de Michel Temer e do ex-governador Sérgio Cabral, mas também pelos resquícios da ditadura militar.  

Segundo Malaguti, além de não interferir em nada na dinâmica de comercialização de substâncias ilícitas, a guerra contra as drogas, que ganhou mais força com a intervenção militar federal no estado, provoca o genocídio de jovens negros e pobres. Para ela, a política atual é como um “moinho de gastar gente”. 

“Diante de todo o aumento da miséria, de índices de mortalidade subindo e com essa intervenção, a gente vê que tudo isso está ligado. Em vez de uma intervenção na polícia que mais mata no mundo, as Forças Armadas entraram para fortalecer o genocídio que incide principalmente sobre a juventude negra e pobre das cidades. É uma espiral irracional que não nos leva a lugar nenhum, essa guerra perdida só funciona para o controle social dos pobres”, afirma a socióloga. 

Assassinatos 

Outro órgão que vem denunciando por meio de dados o sofrimento das populações de periferias e comunidades, a Comissão Popular da Verdade (CPV) tenta desde o início do ano, sem sucesso, uma reunião com os responsáveis pela intervenção nos níveis estadual e federal. A Comissão cobra também explicações sobre os assassinatos das dezenas de pessoas durante a permanência das Forças Armadas no estado, como a do adolescente Marcos Vinícius e da vereadora Marielle Franco (Psol). 

Representante da CPV, Luma Vitorio chama a atenção para a falta de planejamento da intervenção militar e os contrastes no tratamento de favelas e bairros elitizados da capital e da Baixada Fluminense. 

“As estatísticas dão conta da falência e da falta de planejamento e inteligência desse processo de intervenção. E o relatório da Comissão mostra bairros mais elitizados da zona sul do Rio com garantia de segurança e as mortes em ações policiais praticamente não existem. Nas periferias, por outro lado, os números de extermínio de jovens envolvendo policiais são alarmantes”, avalia Luma Vitorio. 

Os argumentos de Luma Vitorio e de Vera Malaguti são reforçados e reiterados pela ativista de direitos humanos da Colômbia Sonia Milena López, que esteve no Rio para encontro com mães de crianças e jovens assassinados nas favelas da capital e do estado. 

Segundo a ativista colombiana, o processo de intervenção “é uma arma de invasão de impérios e regimes para controlar política e militarmente o território e a vida cotidiana da gente empobrecida”. A falta de solução, completa, também faz parte da estratégia de dominação, sobretudo quando envolve vítimas ligadas aos direitos humanos. 

“É evidente que qualquer pessoa que surja das comunidades e que possa travar políticas em benefício de pessoas menos favorecidas são vistas como inimigas pelo Estado. É esse o caso de Marielle. Faz parte da estratégia manter a impunidade de crimes que o regime comete contra o povo. Há velocidade para atuar sobre as comunidades, mas não para atuar nas investigações quando a vítima é alguém do povo”, analisa Sonia López. 

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: crivellario de janeiroviolência
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