MOBILIZAÇÃO

Em João Pessoa, 24º Grito dos(as) Excluídos(as) será dia 6 de setembro

Um grande ato unificado está marcado para as 15h em frente à CBTU de onde sairá uma caminhada.

Brasil de Fato | João Pessoa (PB) |
Ativistas de pastorais sociais e movimentos populares são os organizadores do Grito 2018.
Ativistas de pastorais sociais e movimentos populares são os organizadores do Grito 2018. - Divulgação

Movimentos sociais organizam o 24º Grito das Excluídas(os) de João Pessoa para o dia 6 de setembro, quando irá acontecer uma caminhada pelo centro da cidade. A concentração será às 15h, em frente à CBTU, no Varadouro. Este ano o evento tem como lema “Vida em Primeiro Lugar. Desigualdade Gera Violência: Basta de Privilégio”. 
Dora Delfino participa da organização do Grito há muitos anos e diz que é sempre muito importante porque é um momento de ir à rua e de dizer à sociedade o que o povo excluído quer. E acrescentou: “Este momento que o Brasil ‘tá’ passando, aí que é importante mesmo. Precisamos gritar e dizer que a gente não tá satisfeito com o rumo que nosso Brasil ‘tá’ tomando”, reforça a integrante da Ong Casa Pequeno Davi.
Gleyson Ricardo do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direito (MTD) e também um dos organizadores, fala da expectativa para a edição desse ano: “A expectativa é que a gente possa refletir o que estamos vivendo, que é um momento de extrema dificuldade ‘pro’ povo brasileiro, e é a retomada, a população já está percebendo a necessidade de retomar o destino do país nas próprias mãos. O grito sempre foi esse momento para reagir, então esse ano assume um papel mais importante ainda, dessa reação dos movimentos sociais, movimentos populares, das forças organizadas e dos grupos locais”. 
Todos os anos diferentes entidades e organizações sociais, como pastorais e movimentos sociais, realizam o Grito das Excluídas(os) em João Pessoa. A cada ano a programação é definida a partir de encontros amplos e representativos. Este ano, segundo Luana Carolina do Levante Popular da Juventude, por ser um ano eleitoral e decisivo para a política em nosso país, o processo de construção do Grito foi reduzido. “Mas o mais importante é a juventude e todo o povo ocupar as ruas para expressar seu grito contra o desemprego, contra os cortes na educação, contra o extermínio da juventude preta, pobre e periférica, seu grito contra tudo aquilo que está sendo imposto e colocado de ‘guela’ abaixo pra essa juventude. Diante disso a gente vai ocupar as ruas e construir um bonito Grito dos Excluídos esse ano”, enfatizou Luana.
Para maiores informações acesse a página da Frente Brasil Popular Paraíba no Facebook.
f: FrenteBrasilPopularParaiba/
 

Edição: Cida Alves