Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Cidades

Mulheres sob ataque

Candidatos e bancos querem manter discriminação contra mulheres

Manutenção de salários menores e retirada de direitos trabalhistas estão na pauta de setores conservadores

30.ago.2018 às 06h13
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
Curitiba (PR)
Redação
Cristiane e a filha Julia: tentativa dos bancos de tirar direitos causa indignação

Cristiane e a filha Julia: tentativa dos bancos de tirar direitos causa indignação - Arquivo pessoal

Em debates e entrevistas, o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) chegou a dizer que não vai fazer nada contra a discriminação salarial sofrida pelas mulheres, que chegam a ganhar de 25% a 40% menos para fazer as mesmas funções dos homens. Afirmou até que não contrataria mulher pelo mesmo salário de um homem porque elas engravidam. Mas não foi só ele, João Amoêdo (Novo) também disse que, “se empresas pagam salários distintos para homens e mulheres, o Estado não deve interferir”. 

Para a advogada popular e mestra em direitos humanos e democracia pela Universidade Federal do Paraná, Naiara Bittencourt, “isso não é uma questão privada, é uma questão de Estado, que deve ser resolvida mediante igualdade material e políticas públicas afirmativas. A igualdade e a equiparação salarial jamais será alcançada se ficar somente ao encargo do setor privado”, diz. Para ela, Bolsonaro e Amoêdo transferem para o privado uma questão em que jamais o capitalismo liberal se autorregulará. 

Mas não é só em relação aos salários que as mulheres vêm sofrendo discriminação. Nas negociações deste ano, os bancos, setor que mais lucra no Brasil, chegaram a ameaçar cortar a participação nos lucros e resultados (PLR) de bancárias afastadas por licença-maternidade. Depois de muita pressão, tiveram de voltar atrás. 

A professora de direito constitucional Juliana Cabral diz ser um absurdo que as mulheres tenham que protestar para garantir direitos como esse. Lembra que várias leis garantem que o Estado proteja a mulher de qualquer ação discriminatória. Do outro lado, para Cristiane Zacarias, bancária há 15 anos e mãe da Julia, de 2, a tentativa dos bancos causou indignação.”Uma proposta dessa vinda de seu empregador, que reforça a inferiorização da mulher, fragiliza inclusive a decisão de ter mais filhos”, afirma. 

Além da luta por direitos contra os patrões, a advogada Naiara diz que não se pode cometer o engano, nas eleições, de votar em candidatos que aparentemente defendem a igualdade, mas na prática falam de redução do Estado e de políticas públicas e sociais. “Não é possível garantir a equiparação salarial num estado neoliberal, sem ações efetivas de promoção dessa igualdade”, conclui. 

Editado por: Fredi Vasconcelos
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

AS VEIAS ABERTAS

‘A besta do fascismo está muito solta na América Latina’, diz diretor de peça em cartaz em SP

FUNCIONA MESMO?

Mais da metade dos créditos de carbono da Amazônia está ‘contaminada’ pela mineração

Projeto de Lei

Destinação de royalties do petróleo para cotistas é vitória para os estudantes, diz UNE

Marco

Parlamentares e sociedade civil lançam relatório para ‘política eficaz’ na Cracolândia 

Choque com a ONU

Escritório de Direitos Humanos da ONU afirma que Venezuela faz ‘prisões arbitrárias’ e Caracas responde: ‘irresponsáveis’

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.