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Mobilização

“Precisamos de unidade na campanha de Lula”, diz Jaime Amorim

Jaime passou 26 dias em Greve de Fome por Justiça no STF, em Brasília

31.ago.2018 às 06h00
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
Caruaru (PE)
Paulo Mansan
Jaime: "Temos que jogar a luta política por outro patamar"

Jaime: "Temos que jogar a luta política por outro patamar" - PH Reinaux

Com 58 anos, Jaime Amorim é integrante da Direção Nacional do MST e representante da América do Sul na Coordenação Internacional da Via Campesina. Jaime é catarinense e está há 26 anos morando em Pernambuco.
Brasil de Fato: Qual a sua avaliação sobre os resultados e os impactos dos 26 dias de greve de fome?
Jaime Amorim: Todo o nosso trabalho durante esses 26 dias estava nessa ideia de alterar o processo dentro do poder judiciário, tanto é que já nos primeiros dias nós definimos como bandeira fundamental a votação das Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADC's). Esse processo, ele vai conduzindo todo o período da greve de fome, essa bandeira principal das ADC's. Ocorre que nos últimos dias teve uma alteração, que foi a decisão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) de exigir que o Brasil cumpra a liminar que permite que Lula seja candidato e possa disputar as eleições mesmo preso. Isso fez com que nós também buscássemos em todas as audiências que tivemos. Então nós entendemos que a greve conseguiu criar esse debate no Brasil, conseguimos reverter muitas coisas no Poder Judiciário, nós fomos recebidos por sete ministros, por cinco diretamente e dois por gabinetes, o que nunca na história foi feito. Então nós entendemos que apesar de não ter conseguido a liberdade de Lula e a elegibilidade, pra ele disputar a eleição, nós construímos um caminho importante, de debate sobre o país que estamos vivendo, as consequências do golpe e a necessidade poder superar o golpe em diversas fases.
Brasil de Fato: Como está o seu processo de recuperação após a greve?
Jaime: Nós durante a greve de fome fomos criando um estado emocional pra um longo período de greve de fome. Quando se faz uma greve com tempo determinado, de que amanhã se resolve o problema, então o desgaste é muito maior. Quando nós chegamos no 26º dia, se alimentando basicamente de água e soro, nosso corpo estava ainda em condições de prosseguir mais alguns dias, mas debilitado. No meu caso, a média de perda foi de meio quilo por dia, então nos primeiros momentos a gente perde mais a gordura do corpo e já no segundo momento perde massa muscular. Por isso estávamos bem debilitados. Ao decidir o encerramento da greve nós tivemos orientação de profissionais nessa ideia de como nós deveríamos readaptar o corpo agora ao voltar a se alimentar. Estou cuidando para fazer poucas atividades, não fazer atividades públicas, seguir as normas orientadas da alimentação, tentando não ingerir muitos alimentos sólidos, consumir bastante líquido e frutas, enfim, para poder recuperar a massa, mas estou bem, pronto para novas batalhas.

Brasil de Fato: Quais os próximos passos pata os movimentos populares?
Jaime: A nossa carta de encerramento aponta pra isso, a chamada dos militantes, agora nós temos que jogar a luta política por outro patamar, aproveitando todos esses movimentos até agora. Temos trabalhado agora a luta tática, que é ir para as ruas disputar as eleições e ganhar. Fazer com que Lula seja candidato e ganhe as eleições no primeiro turno. Essa é a primeira parte. Mas não derrotamos o golpe só com as eleições, o golpe não é só do ponto de vista do Executivo, então ele está entranhado nas estruturas do Estado, no poder político, Judiciário, Executivo, então nós vamos ter que garantir o processo para permitir que Lula não governe para o povo, o que ele tentou fazer da outra vez. Nós queremos que Lula governe com o povo, aí o povo na rua tencionando para garantir que ele faça aquilo que foi combinado, sem esperar o momento político para fazer. E como estratégica fundamental a construção do Congresso do Povo Brasileiro. Acelerar, fazer bons congressos no municípios, agitando a população, fazendo propaganda e agitação no meio do povo, fazer congressos estaduais e especificamente aqui em Pernambuco que marque como uma construção de novas forças políticas no estado e fazer o congresso nacional que é mais que um encontro, é um congresso que vai fazer o projeto do povo brasileiro, o projeto popular para o Brasil.
Brasil de Fato: Depois desse período de mobilização nacional, qual a sua opinião sobre o processo eleitoral pernambucano?
Jaime: Apesar de estar na greve de fome eu acompanhei quase que diretamente o desenrolar do processo em Pernambuco. Creio que todos nós ficamos muito tristes porque foi construído o nome de Marília Arraes e não tenho dúvida nenhuma de que nesse momento nós teríamos quase garantido a eleição dela ainda no primeiro turno. Mas, a decisão do PT nacional foi de construir o processo de aliança. Em um primeiro momento é claro que a gente fica um pouco indignado e quer abrir mão, mas isso requer agora de nós, especificamente da gente, o reagrupamento, agora temos que reconstruir. Acho que o Partido dos Trabalhadores na medida em que faz uma chapa específica para disputar as vagas para deputados federais e estaduais, acertou, e faz parte do processo, agora tem que dar um alinhamento, na unidade da campanha de Lula. É determinante, priorizar a militância que tem que ir pra rua e acho que cada grupo, cada organização vai ter que ir construindo a melhor forma de se posicionar com candidatos e senadores e governadores. Não nos cabem muitas opções. O PT nacional fez aliança com o governador Paulo Câmara, o que certamente deve levar grande parte do PT a esse alinhamento e também certamente uma grande parte das organizações. O mais importante é que nesse processo seja construída uma militância nova, sem vício de tendência, de partido, e que pode fazer uma política muito bonita, muito forte em Pernambuco, nomes novos. Marília representa isso, assim como Carlos Veras, Doriel Barros, Teresa Leitão.

Editado por: Monyse Ravena
Tags: greve de fomejaime amorimlulamstonupernambucovia campesina
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