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ESPORTE E LITERATURA

O futebol ao pé da letra

A grande paixão nacional também pode ser encontrada nas prateleiras

01.set.2018 às 12h44
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
Porto Alegre (RS)
Miguel Stédile
Extensa literatura com temática do futebol na América Latina vai da ficção ao documental

Extensa literatura com temática do futebol na América Latina vai da ficção ao documental - Divulgação

Quando a Copa do Mundo se iniciava, o escritor uruguaio Eduardo Galeano colocava uma placa na porta da sua casa: “fechado por motivo de futebol”. Conhecido por livros que retratavam a realidade latino-americana, como o clássico “As veias abertas da América Latina”, Galeano se definia como um “mendigo do futebol”, sempre implorando por uma boa partida.

A paixão de torcedor se transformou em um livro “O futebol sob sol e sombra” (L&PM) onde conta histórias que ouviu ou testemunhou. A cada Copa, acrescentava um novo capítulo. Falecido em 2015, seus amigos e editores decidiram homenageá-lo, reunindo outros textos sobre futebol numa nova coletânea, justamente batizado de “Fechado por motivo de futebol”.

Galeano não foi o único craque das letras a escrever sobre o futebol. Seu conterrâneo, Mario Benedetti também escreveu contos sobre grandes jogadores ou sobre o futebol amador, como “O Ponta Esquerda”, em que o craque de um time deve decidir se ganha a final de um campeonato ou aceita o dinheiro do time adversário para entregar a partida e ajeitar a sua vida.

Os argentinos também têm longa tradição de histórias sobre o futebol, porém não são traduzidos para o português e autores como Roberto Fontanarossa e Eduardo Sacheri são poucos conhecidos aqui.

Seleção de escritores no Brasil

Mas a seleção brasileira de escritores também é admirável. Carlos Drummond de Andrade, Rachel de Queiroz, João Ubaldo Ribeiro estão entre os que já escreveram sobre esta grande paixão nacional. Entre os gaúchos está Aldyr Schlee, reconhecido e admirado tanto no Brasil quanto no Uruguai, com uma curiosidade: morador da fronteira, Schlee torce para a seleção uruguaia, mas na juventude foi ele quem criou a camisa canarinho, verde-e-amarela da seleção brasileira.

Um dos primeiros integrantes deste time foi o jornalista e dramaturgo carioca Nelson Rodrigues (1912-1980). Torcedor do Fluminense, as crônicas que escreveu fugiam do simples relato dos acontecimentos e eram verdadeiras declarações de amor ao futebol. Foi ele quem disse que o Brasil havia superado o seu complexo de vira-lata, o sentimento de inferioridade, ao conquistar a Copa do Mundo pela primeira vez em 1958. Suas crônicas foram reunidas em livros como “A Pátria de Chuteiras” e “Somos o Brasil”. Seu irmão, Mario Filho, também foi importante em defender o futebol na imprensa, foi homenageado com o nome oficial do Estádio do Maracanã

As histórias reais do futebol

Para os que preferem ler sobre histórias reais, também há muitas opções. O jornalista Juca Kfouri foi editor da revista Placar e trabalhou em diversos veículos e programas esportivos. Se tornou conhecido por denunciar a corrupção na CBF e na FIFA. Sua autobiografia, “Confesso que perdi” (Companhia das Letras), conta sua trajetória com o esporte, mas também sua atuação política.

O ex-jogador e atualmente comentarista Walter Casagrande também publicou sua autobiografia, onde além da passagem pela Democracia Corintiana, conta sua luta contra a dependência química. Casagrande, aliás, é tema também de “Casagrande & Sócrates – uma história de amor” de Gilvan Ribeiro, que retrata a parceria dentro de campo e amizade fora dele entre os dois jogadores desde a época em que jogaram no Corinthians.

O Dr. Sócrates, conhecido por suas convicções políticas – prometeu não jogar na Europa se o país aprovasse a emenda das Diretas Já em 1984, campanha em que se envolveu pessoalmente – é tema de outros livros, como a biografia escrita por Tom Cardoso e o testemunho de sua última esposa Kátia Bagnarelli.

Outros livros partem do futebol para entender o mundo e a sociedade, como faz o historiador Hilário Franco Junior, que já escreveu “A Dança dos deuses”, comparando a história política do Brasil com a do próprio esporte no país.

Já o historiador Gerson Fraga partiu da derrota do Brasil para o Uruguai na Copa de 1950, para discutir o racismo e a visão que o brasileiro tem sobre si mesmo em “O Maracanazzo – uma triste história de futebol no Brasil”. Com tantas opções, o certo é que quando as letras invadem a linha do campo, quem ganha são os torcedores-leitores.

 

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: futebolliteratura
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