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Política pública

Prefeitura de BH intensificou recolhimento de pertences de população de rua

Movimentos afirmam que ações são insuficientes e número de pessoas na rua não para de aumentar

03.set.2018 às 18h44
Updated On 01.fev.2020 às 18h44
Belo Horizonte (MG)
Raíssa Lopes
Em 2017 foram contabilizados 4553 moradores de rua. Em 2013, eram 1830

Em 2017 foram contabilizados 4553 moradores de rua. Em 2013, eram 1830

A política da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para tratar as pessoas em situação de rua voltou à tona nos últimos meses, a partir de uma intensificação de ações como o recolhimento de pertences e investimentos em abrigos. As práticas são antigas e eram muito criticadas na gestão do ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB), que esteve à frente do Executivo do município por oito anos, deixando o posto em 2016. 
Os movimentos e organizações que acompanham essa população avaliam que, até o momento, a administração do prefeito Kalil (PHS) não avançou no setor e que a atuação escolhida não colabora para resolver o problema, ou seja, não faz com que as pessoas tenham condição e desejo de sair das ruas.
Número alarmante
Com a crise, Belo Horizonte vive uma realidade de crescimento do número de pessoas que vivem na rua. De acordo com a última pesquisa do Cadastro Único para Programas Sociais (CADÚnico), em 2017 foram contabilizados 4553 moradores de rua. Os dados anteriores, de 2013, apontavam 1830.
Para o coordenador do Movimento Nacional da População de Rua, Samuel Rodrigues, é necessária uma mudança de postura do poder público para que a contagem pare de aumentar. “Houve algum progresso de diálogo com a prefeitura, mas o que pesa nisso tudo é que a estrutura da cidade ainda trabalha no sentido da retirada [de pessoas e de pertences]”, declara. 
Ele aponta que a oferta de serviço de acolhimento é pequena, com aproximadamente mil vagas no total de unidades, e que mesmo assim, as políticas públicas não deveriam focar apenas no investimento em abrigos – instituições necessárias, mas que atendem situações emergenciais e temporárias. 
“A lógica atual é um serviço de assistência. Não existe perspectiva de pensar por exemplo a habitação, a cultura, a educação, empregos. Coisas que possam reduzir os danos dessa população e diminuir o número de pessoas na rua”, analisa. 
Recolhimento de pertences 
De acordo com Aléxa Rodrigues do Vale, do Fórum da População de Rua, a apreensão dos pertences é invasiva. “Essa ação está acontecendo em toda a cidade e implica na não dignidade. Eles recolhem papelão porque é classificado como algo que não serve, mas é um item de sobrevivência, que tampa do frio, do vento. Estamos vendo famílias inteiras indo para as ruas, coisas que a gente não via há um tempo. No entanto, a forma como a prefeitura responde é tentando ‘limpar’ a cidade, muitas vezes, infelizmente, pressionada pelo comércio e pela sociedade civil”, relata.
Ela ressalta que a única consequência desta medida é que as pessoas migrem para outros lugares, talvez mais distantes, mas que elas continuam na rua.
Como proposta, tanto o Movimento Nacional da População de Rua como o Fórum da População de Rua defendem uma política intersetorial, pensada e executada estrategicamente por diversas áreas e profissionais do governo.
Resposta
Por meio de nota, a PBH informou que o recolhimento dos bens das pessoas em situação de rua é realizado se os objetos estão “impedindo o livre trânsito, acesso e uso comum” da população e que é garantida aos moradores a posse dos pertences pessoais, desde que não sejam muito grandes. Porém, papelão, arames, carvão e lonas são recolhidos pela SLU por serem denominados “materiais inservíveis”.
A instituição comunicou que além do serviço de Assistência Social, está construindo o Plano Municipal Intersetorial de Atendimento à População em Situação de Rua, que prevê medidas em áreas como saúde, educação, moradia, inclusão produtiva e socioassistenciais. Enquanto isso, continuará com as ações imediatas, como a ampliação de vagas, criação de centros de referência e contratação de educadores sociais.
 

Editado por: Joana Tavares
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