Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Energia

Plano de demissão voluntária é mais uma etapa de privatização da Eletrobras

Novo plano de desligamento será aberto em outubro; Trabalhadores denunciam desmonte da estatal

12.set.2018 às 09h27
São Paulo (SP)
Lu Sudré
Plano de Demissão Consensual (PDC) será aberto em outubro

Plano de Demissão Consensual (PDC) será aberto em outubro - Beth Santos/Agência Brasil

Alvo de um intenso processo de privatização no último período, a Eletrobras reabrirá, em outubro, um Plano de Demissão Consensual (PDC). O objetivo é desligar cerca de 2,4 mil funcionários, de acordo com o anúncio de Wilson Pinto Ferreira Júnior, presidente da empresa. 

Das seis distribuidoras que eram controladas pela estatal, quatro já foram leiloadas. A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) teve sua venda suspensa após decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu ação movida pelo governo de Alagoas. A venda da Amazonas Distribuidora de Energia, prevista para o dia 26 de setembro, é a próxima etapa do programa de privatização da empresa. 

Na avaliação de Emanoel Mendes, diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras e Diretor do Sindicato dos Eletricitários no Rio de Janeiro, o plano de demissão voluntária é mais uma etapa do processo de privatização da empresa. 

“A estratégia é deixar a Eletrobras e suas subsidiárias, enxuta. Para que o próximo governo possa vender a Eletrobras, essa é a proposta deles”, alerta Emanoel.

“No discurso do Wilson Pinto, a empresa tem uma folha salarial muito alta. Nos últimos anos, a Eletrobras já fez uns três planos de incentivo e ele anunciou esse agora, com a intenção de demitir mais de 2.400 empregados. Acontece que, para eles fazerem isso vai ser difícil. No último, eles tinham o objetivo de demitir cinco mil trabalhadores, não conseguiram demitir nem 2.600. Acho muito difícil que eles consigam fazer um plano de demissão incentivada, que o trabalhador vá aderir”, explica Mendes. Ele complementa que a porcentagem de trabalhadores da estatal com interesse em um plano de demissão voluntária é muito pequena. 

O sindicalista relembra que os processos de geração e transmissão de energia da Eletrobras não foram incluídos no processo de privatização por conta da pressão dos eletricitários. 

Desmonte 

Para Nailor Gatto, coordenador do Coletivo Nacional dos Eletricitários, (CNE) ligados à Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), após o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, o interesse do governo e da direção da empresa é entregar a estatal para o capital financeiro especulativo.

“Quem vai pagar o preço dessa privatização das distribuidoras do sistema Eletrobras é a população. As regiões mais carentes, do nordeste e do norte todo, serão muito prejudicadas. O consumidor da área rural, as comunidade quilombolas, indígenas e as comunidades ribeirinhas no Amazonas, não vão ter condições de ter energia elétrica”, critica Gatto.

“O impacto será muito violento. As contas estão muito altas, incluindo o gás e o combustível também. Daqui há um tempo, na Amazônia, terá a volta das lamparinas porque o povo não vai ter como pagar".

O coordenador do CNE ressalta que desde o anúncio do programa de privatização da Eletrobras, os eletricitários tem se mobilizado de todas as formas em defesa da estatal. No total, 14 empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras, e mais de 23 mil trabalhadores, ameaçados pela privatização. 

No início de junho, os eletricitários brasileiros declararam greve de 72h contra a privatização e pedindo a saída de Wilson Pinto Ferreira Júnior. “Não é uma questão simplesmente de uma mercadoria. É uma questão de segurança nacional, de soberania nacional", frisa Gatto.

Quem vai pagar a conta?

Segundo levantamento do Datafolha, realizado ano passado, sete em cada dez brasileiros se opõem à privatização de estatais. Quase 70% da população também vê mais prejuízos que benefícios na venda de companhias brasileiras para grupos estrangeiros.

São esses dados que Emanoel Mendes retoma para destacar que a população brasileira sabe que será a maior prejudicada com as privatizações dos bens nacionais.  

“A Eletrobras vende uma energia muito barata no mercado. A energia da Eletrobras, hoje, é de R$ 30 MWh no mercado cativo. Se for revender isso no mercado livre, em uma possível privatização, irão vender a R$ 200 MWh. Quem vai pagar essa conta? Quem vai pagar essa diferença de R$ 170? É a sociedade, porque o setor privado quer ganhar. Aliás, quando falam sobre processo de privatização da Eletrobras, falam sobre mudar a regulação. Mudar a regulação é justamente isso: abrir espaço para o capital privado ganhar mais dinheiro, e para isso, ele precisa aumentar a conta de luz”, afirma Mendes. 

Os trabalhadores do setor elétrico reforçam que a Eletrobras controla quase 1/3 da geração de energia elétrica do país, que sempre prestou um bom serviço à população e que continuarão atuando em defesa da soberania do país. 

Editado por: Juca Guimaraes
Tags: eletrobrasprivatizaçaoradioagênciasoberania
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

SAINDO DAS RUAS

A felicidade chegou para Rogério, depois de passar 14 meses morando nas ruas

PARTICIPAÇÃO POPULAR

4ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora define propostas do RS para etapa nacional

RELAÇÃO CONTROVERSA

Apesar de críticas do governo, petróleo brasileiro abastece tanques e aviões de Israel para atacar palestinos e iranianos

ROMANCE HISTÓRICO

Novo livro de Hilda Simões Lopes traz a história das vivandeiras e a evolução feminista no RS

CRIME DE GUERRA

‘Ataque ao Irã constitui uma violação do direito internacional’, analisa cientista político

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.