Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Oxfam

Para além de 2018: organização propõe 10 ações contra as desigualdades no Brasil

Entre as medidas, está a adoção de uma reforma tributária progressiva e a revogação do teto de gastos

14.set.2018 às 18h45
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h45
Brasília (DF)
Pedro Rafael Vilela
Pesquisador defende que crescimento econômico do país foi, historicamente, feito a partir da exclusão social

Pesquisador defende que crescimento econômico do país foi, historicamente, feito a partir da exclusão social - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Oxfam Brasil, que faz parte de uma confederação internacional que atua no combate à pobreza, desigualdades e injustiças em 94 países, apresentou na semana passada um conjunto de dez propostas para enfrentar o problema das desigualdades sociais no Brasil.

“O Brasil está, ao mesmo tempo, na lista das dez maiores economias do mundo e também entre os dez mais desiguais do mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas”, explica Rafael Georges, coordenador de campanhas da Oxfam Brasil. Ele ressalta que o crescimento econômico do país, historicamente, foi feito sem inclusão social. “Esse crescimento ‘exclusivo’, que exclui a maior parte da população, é ruim para a sociedade, porque gera miséria, e é ruim para a economia, pois deixa uma enorme parte dos brasileiros fora do mercado de consumo”, acrescenta.

O principal objetivo da plataforma, segundo a Oxfam, é apoiar os eleitores na definição dos candidatos, a partir da comparação com propostas que são apresentadas como promessa de melhores oportunidades de vida. “O que a gente quer é que isso seja discutido mais pela sociedade do que pelos candidatos. O período eleitoral é fértil porque as pessoas prestam mais atenção na política”, argumenta.

Sistema tributário

Entre as medidas apresentadas, estão a adoção de um novo sistema tributário, para reduzir a tributação sobre o consumo, e a revogação da Emenda Constitucional 95, que criou o Teto dos Gastos, que impede o crescimento dos investimentos públicos, incluindo em saúde e educação, pelos próximos 20 anos.

“É necessário tributar o topo da pirâmide social no Brasil pela renda, reduzindo ao mesmo tempo a tributação sobre bens e consumo, que recai sobre os mais pobres”, defende Georges. Segundo ele, entre os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e aliados, o Brasil é um dos três – junto com Turquia e Chile – em que a tributação indireta (imposto embutido em bens de consumo) é maior do que a tributação direta (como imposto sobre grandes fortunas e renda).

“Metade de tudo que o Brasil arrecada (50%) em impostos é sobre bens e serviços, e apenas entre 21% a 25% vêm de tributos diretos, como imposto sobre renda. No mundo, em geral, isso é 40%. Bens e serviços, na média da OCDE, é em torno de 33%, um terço e não a metade. O Brasil tem a pirâmide invertida”, exemplifica. Quem se dá bem com isso são os super ricos, que são apenas 1% da população, já que não há tributação sobre lucros e dividendos e as alíquotas sobre grandes heranças são irrisórias no país.

Com a alteração no sistema tributário seria possível, segundo a Oxfam, aliviar o peso dos impostos sobre a maioria da população sem reduzir a arrecadação do governo.  

Investimentos sociais

De acordo com a Oxfam, o Brasil errou ao adotar, em 2016, já no governo de Michel Temer, a regra do teto de gastos, que só permite reajustar as despesas do governo, incluindo políticas de educação e saúde, pela variação da inflação do ano anterior. É o caminho oposto de países capitalistas da Europa e Estados Unidos, que têm gastos sociais elevados.

“O teto de gastos, que é uma tentativa de sinalizar para o mercado o controle de contas públicas, tem o efeito imediato de desidratar o Estado. É muito pesado para um país que não terminou a construção de seu Estado de bem-estar social”, aponta Rafael Georges.

A medida também deve reduzir, com o tempo, o investimento necessário para políticas públicas de meio ambiente, combate ao racismo, violência contra a mulher, agricultura familiar, entre outras.

A organização também propõe uma prioridade no enfrentamento ao racismo e à discriminação e violência contra as mulheres. “O racismo permanece em cada traço da relação social, de maneira explícita na violência do Estado contra a população negra ou do sistema de saúde contra a mulher negra. Esse tipo de exclusão tão profunda marca como é a estrutura social no Brasil”, diz Georges.

O decálogo da Oxfam também cita a necessidade de revisão da reforma trabalhista, que flexibilizou direitos de empregados, fortalecimento da agricultura familiar e retomada da reforma agrária, maior transparência no gasto público e fortalecimento de medidas de combate à corrupção.

Editado por: Joana Tavares
Tags: desigualdadeoxfam
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Hostilidade

EUA anunciam novas sanções contra Cuba em meio a tensões diplomáticas crescentes

Contra a devastação

Domingo em Brasília será marcado com ato unificado contra o ‘PL da Devastação’

'Inimigo do povo'

Movimentos ocupam Rodoviária de Brasília em protesto por avanço de pautas trabalhistas no Congresso

assista

Grande Otelo: o ícone negro que revolucionou o cinema brasileiro

Prejuízo

Armazém do Campo DF é assaltado pela terceira vez em 2025 e prejuízo chega a R$ 4 mil

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.