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EDUCAÇÃO

Artigo | Incêndio do Museu Nacional anima setores contrários a universidade pública

Os que querem expandir grupos educacionais privados julgam que o Brasil não precisa formar "doutores"

19.set.2018 às 16h18
Rio de Janeiro (RJ)
Diretoria da AdUFRJ
Bombeiros apagam pontos de fogo no Museu Nacional após incêndio

Bombeiros apagam pontos de fogo no Museu Nacional após incêndio - Foto:Tomaz Silva/Agência Brasil

O incêndio do Museu Nacional ocorrido no inicio do mês foi debelado, mas deixou sequelas para além da destruição física de um prédio e acervos preciosos. Trouxe de volta a velha polêmica sobre a ineficiência do setor público. Setores sempre contrários às universidades públicas se animaram. A vetusta e falaciosa argumentação sobre gastos excessivos e má gestão emergiu da fumaça. Universidades de países com distintas tradições acadêmicas são avaliadas por um conjunto de indicadores, incluindo a produção de pesquisas (número de artigos) e sua qualidade (impacto de citações e número de artigos altamente citados), produção educacional (proporção de docentes em  tempo integral e alunos graduados) e despesas. 

O principal diferencial para que uma universidade seja bem avaliada é sua dimensão institucional. Ou seja, os números de professores e alunos determinam a produção de pesquisa e a alocação de recursos para a educação e pesquisa refletem-se no bom desempenho da pesquisa. 
Desde sua fundação, a UFRJ está bem situada nos rankings internacionais, o aumento do número de alunos e professores foi simultâneo ao de sua produção científica.  Para o Brasil, um país que ainda permanece às voltas com necessidades de garantia do acesso ao ensino superior e geração de alternativas para mudanças em seus padrões de produção e consumo de bens e serviços, universidades públicas dotadas de corpo docente qualificado são estratégicas.

Os melhores profissionais de diferentes áreas de atuação foram e são formados por universidades públicas.  A ciência e tecnologia incorporadas em diversas cadeias produtivas são dinamizadas por professores e alunos de graduação e pós-graduação. Estudos sobre a sociedade, economia, cultura e história têm sido nucleados por pesquisadores das grandes universidades brasileiras. É por isso que a população sempre que consultada indica sua concordância com a expansão dos gastos públicos com educação, inclusive universitária.  Sabe-se que, sem universidade pública, o futuro do Brasil é o retorno ao passado de um país pobre, injusto, agrário-exportador com mínimas chances de futuro. 

A ideia de restringir o direito à educação não conta com apoio social, é antidemocrática. A UFRJ tem muitos e intrincados problemas. Suas unidades acadêmicas, hospitais, bibliotecas, centros culturais e o Museu Nacional foram vinculados à universidade ao longo do tempo.  A gestão desse conjunto rico e heterogêneo de acervos e conhecimentos é em si desafiante.

Desde 2015, os recursos de custeio e investimentos foram cortados. Definir a prioridade entre tantas prioridades, alocar acertadamente os recursos de custeio e investimentos é responsabilidade da UFRJ. Provimento de concursos, definição de salários e produção de informações sobre gastos com servidores públicos federais são atribuições que extrapolam as fronteiras da universidade. Mudanças para ampliar o direito à educação exigem redefinição de responsabilidades e sempre mais transparência. Salários dos professores e a execução orçamentária são informações oficiais e disponíveis. 

Números podem ser consultados, serão interpretados com menos ou mais acurácia se os pressupostos sobre a relevância ou inutilidade das universidades públicas forem desvelados. Outros números evidenciam a disposição de ampliar o patrimônio científico público. O incêndio também revelou o imenso apreço nacional e internacional pela universidade pública. O debate sobre a ampliação da universidade pública não é apenas uma escolha técnica.  Os que querem expandir grupos educacionais privados julgam que o Brasil não precisa formar "doutores". Podem pagar o estudo de seus filhos fora e insistem em retroceder na compreensão sobre a inextrincável associação entre educação e democracia.   

*A AdUFRJ é a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Editado por: Jaqueline Deister
Tags: educaçãopesquisaufrj
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