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Início Español

ELECCIONES

Haddad alerta sobre el riesgo de una “dictadura con formas contemporáneas” en Brasil

El candidato del Partido de los Trabajadores criticó a su opositor, Bolsonaro, por su discurso agresivo y autoritario

25.set.2018 às 17h41
São Paulo (SP)
Redacción
El ex ministro de Educación participó de una entrevista colectiva en el Instituto Lula, en São Paulo, este lunes (24)

El ex ministro de Educación participó de una entrevista colectiva en el Instituto Lula, en São Paulo, este lunes (24) - Divulgación/Instituto Lula

El candidato Fernando Haddad, del Partido de los Trabajadores (PT), participó de una conferencia de prensa en São Paulo este lunes (24), donde analizó la popularización de los movimientos contrarios a la candidatura del ultraderechista Jair Bolsonaro, del Partido Social Liberal (PSL), que lidera los sondeos de intención de voto para presidente de la República. El ex ministro de Educación afirmó que Brasil vive una “amenaza de dictadura en formas contemporáneas”, pero que en su interpretación las élites económicas no tienen consenso en el apoyo a Bolsonaro: “Habrá manifestaciones de todas las formas por aquellos comprometidos con la democracia. La clase dominante no está unida. Hay mucha gente avergonzada de lo que está pasando”.

El candidato del PT expresa preocupación por la disputa electoral y también pide respeto para la decisión de las elecciones de octubre en el país. Como ejemplo de conducta antidemocrática, Haddad recordó la reacción de los opositores de Dilma Rousseff (PT) tras su reelección presidencial. “En 2014, se inauguró la elección en tres vueltas. No está óbvio que quien se elige podrá gobernar”.

El legado en juego

Una encrucijada histórica. Es como Haddad interpreta las elecciones de octubre en Brasil. Por un lado, identifica la necesidad de preservar el legado de los gobiernos del Partido de los Trabajadores, en especial los dos mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva. Por otro lado, hay las fuerzas conservadoras dispuestas a utilizar la crisis económica para comprometer las políticas sociales.

“¿Por qué he defendido la candidatura de Lula hasta los 45 minutos del segundo tiempo? Porque la candidatura de Lula es muy simbólica”, explica. “Estamos hablando de la CLT [Consolidación de las Leyes del Trabajo], del SUS [Sistema Único de Salud], de universidad pública, gratuita y laica, afirmación de las mujeres y de los negros, que son frutos de una lucha. Tal vez esta crisis sea necesaria para comprender lo que había en el gobierno Lula, lo que se perdió y lo que se puede tener nuevamente”, completa.

Para volver a poner Brasil en la ruta de las conquistas de derechos y de la profundización de la democracia, el candidato espera el apoyo de otros sectores, más allá de los seguidores del PT. “Hay una parte de la sociedad que no está entre nuestros partidarios, pero que está dispuesta a discutir los rumbos del país en 2019”, argumentó. Haddad también alabó las manifestaciones nacionales e internacionales convocadas por mujeres brasileñas para protestar contra el autoritarismo de Jair Bolsonaro que tendrán lugar el 29 de septiembre.

Editado por: Daniel Giovanaz | Traducción: Luiza Mançano
Ler em:
Português
Tags: brasilfernando haddad

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